O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) participou ativamente do 1º Fórum de Auditores e Controladores do Estado, evento que reuniu mais de 330 profissionais com o objetivo de debater inovação, eficiência e transparência como pilares da gestão pública moderna. Realizado nesta quarta-feira (29), o fórum foi organizado em parceria pela AUDIPE-MT, ASSAE-MT e AUDICOM-MT, destacando o papel estratégico das instituições de controle na defesa do interesse coletivo.
O procurador de Justiça e secretário-geral do MPMT, Adriano Augusto Streicher de Souza, ressaltou que o controle é indissociável da boa gestão. Ele enalteceu o protagonismo do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) na construção de uma administração ética e preventiva, sublinhando o trabalho essencial das auditorias e controladorias. Segundo o procurador, esse trabalho “silencioso e técnico” identifica fragilidades, orienta gestores e previne desvios, garantindo que o Estado sirva ao cidadão com integridade e eficiência.
O presidente do TCE-MT, conselheiro Sérgio Ricardo, afirmou que os mecanismos de controle são instrumentos de desenvolvimento para Mato Grosso, destacando a importância de harmonizar as relações entre associações, o Tribunal e os auditores. A coordenadora do evento, Simony Jin (AUDIPE-MT), reforçou que a união e o diálogo fortalecem ferramentas como a transparência e que o controle serve para fiscalizar e, sobretudo, para ajudar o gestor a alcançar suas metas.
Diversos líderes reforçaram essa visão moderna de controle, que vai além da fiscalização. O controlador-geral do Estado, Paulo Farias Nazareth Netto, elogiou a atuação conjunta do TCE-MT e da CGE, citada como referência nacional.
O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Leonardo Bortolin, lembrou que o controle interno passou a ser visto como um “braço de apoio na busca por uma gestão eficiente”. Por fim, o procurador-geral do Ministério Público de Contas (MPC), Alisson Carvalho de Alencar, reforçou o papel estratégico dos auditores como “solucionadores de problemas”, que devem impulsionar a ciência na gestão pública para garantir serviços de saúde, educação e segurança de qualidade.
