Menor assassinado em Lucas do Rio Verde era investigado por quatro homicídios

Fonte: CENÁRIOMT/JOÃO RICARDO

MAISQ 7

A Polícia Judiciária Civil segue investigando o crime de homicídio que tirou a vida de um menor de 17 anos, na noite da última segunda-feira (08) no bairro Téssele Júnior.

De acordo com o investigador João Cleberson, a motivação do crime pode estar ligada ao tráfico de drogas e domínio de área por facções criminosas.

O menor era ainda investigado por suposta participação em pelo menos quatro homicídios ocorridos no passado em Lucas do Rio Verde. Em 2020 o menor teria dado abrigo a um dos envolvidos na tentativa de chacina, ocorrida em setembro do ano passado em uma chácara, que deixou avô e neta mortos. Outras duas pessoas ficaram feridas por disparo de arma de fogo.

“Era um jovem com a ficha bastante extensa na polícia, claro que isso não justifica sua morte. Era um jovem faccionado, ou seja, tinha envolvimento com facção criminosa. No crime da chácara, ele deu fuga para um dos suspeitos da tentativa de chacina, porém, o mesmo acabou preso na cidade de Vera. O menor era investigado por participação em ao menos outros quatro homicídios ocorridos no passado em Lucas do Rio Verde”, explicou o investigador da Polícia Civil, João Cleberson.

Considerado uma das lideranças de uma facção criminosa no bairro Téssele Júnior, o menor tinha o papel de acordo com a polícia, de aplicar ‘disciplina’ nos desafetos ou até mesmo em integrantes do grupo, que porventura, descumprissem alguma regra.

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Assim que houve o crime, a polícia iniciou as buscas, porém, possíveis testemunhas nada relataram sobre o ocorrido por medo de represarias posteriores.

“Infelizmente neste bairro impera a lei do silêncio, mas a polícia segue investigando para chegarmos aos autores desse crime. A principal linha de investigação da polícia é de que há envolvimento por tráfico de drogas por trás do crime e disputa de facções por território. Infelizmente o tráfico acaba fomentando homicídios e tantos outros crimes que ocorrem em nossa cidade”, finalizou o investigador.