O Ministério da Educação (MEC) comemora, nesta terça-feira (23), os 116 anos da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) destacando os investimentos realizados em Mato Grosso e em todo o Brasil. No estado, entre 2023 e setembro de 2025, a pasta aplicou R$ 62 milhões para ampliar a oferta de cursos, melhorar a infraestrutura, formar profissionais e fortalecer as redes públicas de ensino técnico e tecnológico.
O investimento estadual contempla ações tanto na Rede Federal quanto na Rede Estadual, com destaque para a criação de três novos campi do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), no âmbito do Plano de Expansão dos Institutos Federais, que recebeu R$ 21,2 milhões. Além disso, foram destinados R$ 28,2 milhões para consolidar as 20 unidades existentes da Rede Federal no estado, com obras em restaurantes estudantis, sedes definitivas de campi e ampliações diversas. O Pronatec recebeu R$ 12,6 milhões, gerando 6.985 vagas em cursos técnicos de nível médio, incluindo ações como o programa Mulheres Mil, voltado à capacitação de jovens e adultos.
Expansão em todo o país
No cenário nacional, o MEC investiu R$ 1,9 bilhão entre 2023 e setembro de 2025, com foco em expansão e fortalecimento da EPT. Para a implantação de 102 novos campi de Institutos Federais, foram repassados R$ 316 milhões de um total de R$ 2,5 bilhões previstos. A consolidação das unidades existentes recebeu R$ 927 milhões, destinados à construção de laboratórios, bibliotecas, salas de aula e restaurantes estudantis. O Pronatec, por sua vez, recebeu R$ 697 milhões, viabilizando 300 mil vagas em 2.053 municípios do país.
Além disso, o governo federal instituiu a Política Nacional da Educação Profissional e Tecnológica e criou o programa Juros por Educação, que tem como meta a oferta de 3 milhões de vagas em cursos técnicos nos próximos dez anos.
História e evolução da EPT
A Educação Profissional e Tecnológica no Brasil começou em 23 de setembro de 1909, com a criação das primeiras 19 escolas da Rede Federal, por decreto do então presidente Nilo Peçanha. Desde então, a rede evoluiu para atender às mudanças socioeconômicas do país, culminando na Lei nº 11.892/2008, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
O MEC destaca que os investimentos realizados contribuem para alcançar os objetivos 11 e 12 do novo Plano Nacional de Educação (PNE) 2024-2034, que estão relacionados à expansão e à qualidade da oferta de EPT em todo o país, fortalecendo o desenvolvimento profissional de milhares de estudantes e impulsionando a economia regional.
