Conforme divulgado pelo Observatório de Mato Grosso, em parceria com o Senai e com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a menor taxa nacional de desocupação entre jovens: 4,05%. O levantamento, reunido na publicação especial “Jovens do Mercado de Trabalho em Mato Grosso”, indica que a dinâmica do emprego juvenil no estado permanece acima da média brasileira.
Participação expressiva na força de trabalho
Conforme apurado no documento oficial, Mato Grosso contabilizou 934.353 jovens em 2024, representando 25,56% da população estadual. Destes, 67,22% (628.042 pessoas) estavam integrados à força de trabalho — a quarta maior participação no país, atrás de Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul. A reportagem confirmou, ainda, que o relatório utiliza parâmetros legais definidos pela Lei nº 12.852/2013 e pela Lei nº 10.097/2000.
O recorte por faixas etárias mostra que o maior contingente está entre 18 e 24 anos, com 376.677 jovens (40,30%). Em seguida aparecem os de 25 a 29 anos (37,41%) e os adolescentes de 14 a 17 anos (23,29%). Essas distribuições ajudam a explicar a robustez da população economicamente ativa e reforçam a tendência de expansão do emprego juvenil no longo prazo.
Setores que mais absorvem mão de obra jovem
Segundo o relatório, os setores que mais empregam jovens são serviços (39,26%) e comércio (33,53%), que juntos somam 72,79% das ocupações. A indústria absorve 15,46%, enquanto agropecuária e setor público representam 9,01% e 2,73%, respectivamente. Esse desempenho acompanha o dinamismo econômico estadual sustentado pelo agronegócio e pela ampliação de serviços associados à cadeia produtiva.
Em nota oficial, a secretária adjunta de Agronegócios, Crédito e Energia da Sedec, Linacis Silva Vogel Lisboa, afirmou que o cenário demonstra um ambiente de oportunidades em expansão. Segundo ela, os investimentos públicos em inovação, capacitação e diversificação econômica têm ampliado o acesso dos jovens a vagas formais e qualificação profissional.
Por que os números importam
Especialistas consultados pelo Observatório explicam que o baixo índice de desocupação está diretamente associado à combinação entre crescimento econômico, ampliação de programas de formação técnica e alta demanda por mão de obra em cadeias produtivas estratégicas. A tendência fortalece a competitividade regional e reforça o papel do estado como referência nacional em emprego juvenil e inclusão produtiva.
Box informativo – Dados de contexto
- Taxa de desocupação jovem em 2024: 4,05%.
- Total de jovens no estado: 934.353.
- Participação na força de trabalho: 67,22%.
- Setores que mais empregam: serviços e comércio.
- Base legal: Leis nº 12.852/2013 e nº 10.097/2000.
Reportagem baseada em dados oficiais do Observatório de Mato Grosso, Senai e IBGE.
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