Mato Grosso: Adolescente de 12 anos morre após ficar com o cabelo preso em sugador de piscina

Fonte: CENÁRIOMT

Adolescente de 12 anos morre após ficar com o cabelo preso em sugador de piscina
Adolescente de 12 anos morre após ficar com o cabelo preso em sugador de piscina

Uma comunidade está de luto após a trágica morte de uma menina de 12 anos, ocorrida nessa segunda-feira (20), em decorrência de um afogamento em uma piscina em Tangará da Serra, Mato Grosso. A vítima, mesmo tendo sido socorrida, não resistiu.

O acidente aconteceu no domingo (19), quando a menina, que estava na água, teve seus cabelos presos no dispositivo sugador da piscina. Infelizmente, ela permaneceu submersa por aproximadamente sete minutos antes de ser resgatada.

O Corpo de Bombeiros foi chamado para a emergência e realizou os procedimentos de Ressuscitação Cardio-pulmonar (RCP). Após cerca de 20 minutos, a criança apresentou batimentos cardíacos e foi encaminhada com vida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi entubada. No entanto, apesar dos esforços da equipe médica, a menina não resistiu.

A notícia da tragédia mobilizou as redes sociais, com familiares e amigos expressando profundo pesar pela perda. Uma amiga compartilhou suas lembranças: “Vou lembrar de você sempre assim, sorridente, uma menina maravilhosa, meiga, tão legal”. A comoção na comunidade evidencia a dor causada pela partida prematura da jovem, reforçando a importância da conscientização sobre segurança em ambientes aquáticos.

[Continua depois da Publicidade]

Quais são os riscos dos sugadores de piscinas?

A supervisão adequada de crianças e adultos durante o uso da piscina é fundamental para prevenir acidentes.
A supervisão adequada de crianças e adultos durante o uso da piscina é fundamental para prevenir acidentes.

 

Os sugadores de piscinas, também conhecidos como ralos de fundo, podem representar riscos significativos, especialmente se não estiverem devidamente instalados e mantidos. Alguns dos principais riscos associados a esses dispositivos são:

  1. Prendimento de Cabelos e Roupas: Um dos perigos mais comuns é o risco de cabelos longos, roupas ou acessórios ficarem presos no dispositivo sugador. Isso pode resultar em afogamento, lesões graves ou até mesmo morte, caso a pessoa não consiga se libertar rapidamente.
  2. Sucção Excessiva: Em casos de mau dimensionamento ou instalação inadequada, o sugador pode gerar uma sucção excessiva. Isso pode levar a situações perigosas, como a pessoa ficar presa no fundo da piscina, com risco de afogamento.
  3. Lesões na Drenagem: A falta de proteção adequada nos dispositivos sugadores pode permitir que nadadores ou banhistas entrem em contato direto com as partes móveis, resultando em lesões, cortes ou contusões.
  4. Falta de Dispositivos Antiaprisionamento: Alguns sugadores de piscinas modernos são equipados com dispositivos antiaprisionamento para reduzir o risco de sucção excessiva. No entanto, sistemas mais antigos podem não ter esses recursos de segurança.
  5. Problemas de Manutenção: A manutenção inadequada dos dispositivos sugadores pode levar a falhas no funcionamento, aumentando os riscos de acidentes. É crucial garantir que os equipamentos sejam inspecionados regularmente e substituídos, se necessário.

Para mitigar esses riscos, é essencial seguir as normas de segurança recomendadas na instalação e manutenção de sugadores de piscinas. Além disso, a supervisão adequada de crianças e adultos durante o uso da piscina é fundamental para prevenir acidentes. Ao projetar ou atualizar uma piscina, é aconselhável consultar um profissional especializado em segurança aquática para garantir que todos os dispositivos estejam em conformidade com as normas de segurança vigentes.

Redatora do portal CenárioMT, escreve diariamente as principais notícias que movimentam o cotidiano das cidades de Mato Grosso. Já trabalhou em Rádio Jornal (site e redação).