Prefeitura e polícias estudam Campanha Sinal Vermelho em Lucas do Rio Verde

Iniciativa é para que comércios sejam pontos de ajuda a vítimas de violência doméstica

Fonte: Redação CenárioMT com Assessoria

prefeitura e policias estudam campanha sinal vermelho em lucas do rio verde
Ascom Prefeitura/Maíra Matos

Lucas do Rio Verde pode contar, a partir do próximo ano, com um reforço no combate à violência contra a mulher: é a Campanha Sinal Vermelho. A iniciativa foi apontada pela secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro, e a adjunta Débora Carneiro, que se reuniram com representantes da Guarda Municipal, polícias Militar e Civil.

A campanha foi criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em junho de 2020, para diminuir os casos de violência doméstica pelo Brasil. O objetivo da ação é que a mulher consiga pedir ajuda em comércios como farmácias, órgãos públicos, agências bancárias, por exemplo, com um sinal vermelho desenhado na palma da mão.

“O atendente, que será orientado, chamará a polícia, que levará a vítima ao Núcleo de Atendimento à Criança, Adolescente, Idoso e à Mulher, mantendo-a protegida. Será mais um mecanismo para que a gente possa, junto com as forças de segurança, fazer com que essa violência diminua no nosso município”, explica Janice.

A Guarda Municipal e a Polícia Militar serão as responsáveis por encaminhar as vítimas de violência doméstica, assim que acionadas através do telefone 190 pelos estabelecimentos, para o Núcleo anexo à Polícia Civil do município. A partir do encaminhamento, as policiais civis responsáveis pelo Núcleo darão prosseguimento às medidas necessárias de proteção e início ao inquérito policial.

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Campanha Sinal Vermelho
O sinal “X” feito com batom vermelho ou qualquer outro material é feito na palma da mão ou em um pedaço de papel, o que for mais fácil, permitindo que a pessoa que atende reconheça que aquela mulher foi vítima de violência doméstica e, assim, promova o acionamento da Polícia Militar.

Os atendentes recebem cartilha e tutorial em formato visual com as orientações necessárias ao atendimento da vítima e ao acionamento da PM, de acordo com protocolo preestabelecido.

Quando a pessoa mostrar o “X”, o atendente, de forma reservada, usando os meios à sua disposição, registra o nome, o telefone e o endereço da suposta vítima e liga para o 190.

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