Plantio da safra de soja avança em Lucas do Rio Verde e chega a 99% da área cultivável plantada

Chuvas ajudaram no avanço do plantio. Por outro lado, cuidados com lagartas devem ser redobrados

Fonte: CenárioMT

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O plantio da safra de soja em Lucas do Rio Verde avançou bem no mês de outubro. Quase 100% dos cerca de 235 mil hectares foram cultivados, segundo estimativa da Fundação Rio Verde. As chuvas que caíram entre o final de setembro e, principalmente, no início de outubro permitiram o avanço.

De acordo com o diretor executivo da FRV, Rodrigo Pasqualli, as chuvas mais localizadas favorecem o setor produtivo. “Não aconteceu de forma generalizada e isso gerou alguns bolsões de chuvas, influenciando o plantio. Teve lugar que o produtor conseguiu plantar porque choveu, mas teve lugar em que ele foi obrigado a esperar um pouco mais”, disse.

Em outros municípios próximos a Lucas do Rio Verde, como Itanhangá, Tapurah, Santa Rita do Trivelato e Nova Maringá, por exemplo, o plantio não segue a mesma velocidade. “Nestes municípios mais distantes do eixo da BR 163 tem algo em torno de 15% a 20% para ser plantado”, explicou Pasqualli.

O diretor executivo disse à reportagem de CenárioMT que há relatos de umidade significativa em toda a região. “Fazendo um comparativo com a safra anterior, estamos com uma média de precipitação de chuva equivalente ao final de dezembro de 2020. Então, este ano está bem melhor, bem mais propício para a agricultura, para o cultivo da soja, do que na safra passada”, comparou.

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Orientações

Apesar do bom cenário para a agricultura, o diretor da Fundação Rio Verde orienta os produtores para observar o comportamento da lavoura neste período. Pasqualli observa a necessidade de cuidado na aplicação de herbicidas, fundamental neste momento.

“É importante estar atento ao horário de aplicação que o produtor está fazendo, o estudo de produtos que não compatíveis com outros produtos, tem que prestar atenção nestes detalhes e também em pragas”, pontuou.

Pasqualli informa que existem ocorrências de presença de lagartas em cultivares de soja mais sensíveis. “E temos ocorrência de ‘vaquinha’, que é um inseto que dá bastante dano folhar. Temos uma cultura em estabelecimento, que ela tá nova. Então, tem pouca área folhar e qualquer folha que perfurarem ou comerem vai ser significativo, um percentual muito grande por a planta estar em fase de estabelecimento”, alerta.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.