Em Lucas do Rio Verde, Comandante regional fala em expandir projeto social Bombeiros do Futuro

Coronel Giovani Egger participou da aula inaugural do projeto na sexta-feira (18)

Fonte: CenárioMT

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Foto: CenárioMT

Ao participar da aula inaugural do projeto social Bombeiros do Futuro, o comandante do Comando Regional 3 do Corpo Bombeiros falou em ampliar o projeto. Coronel Giovani Eggers fez questão de prestigiar a retomada do projeto que ficou dois anos sem executado em Lucas do Rio Verde. O motivo da pausa foi a pandemia de Covid-19, que obrigou a adoção de medidas preventivas.

O oficial militar destacou a importância do projeto na formação de crianças e adolescentes. “É um projeto que nós consideramos de fundamental importância não apenas para a instituição, mas para toda a sociedade”, reforçou.

Diante disso, Coronel Giovani falou em expandir o projeto dentro do CR3, que atende 23 municípios. A ideia é atender até 600 crianças e adolescentes por meio do projeto. Para isso, parcerias com as prefeituras locais são necessárias. Ele pontua que nas cidades que contam com unidades do Corpo de Bombeiros é mais fácil. Contudo, não impede que edições do projeto atendam cidades próximas às que têm unidades da corporação, como em Tapurah.

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Foto: CenárioMT

“Nós passamos aos nossos comandantes imediatos desses municípios pra que esse ano eles entrem em diálogo com os responsáveis desses municípios onde não têm o Corpo de Bombeiros porque ninguém faz nada sozinho. Nós precisamos, sim, do apoio das prefeituras, das Câmaras Municipais e de toda sociedade civil organizada”, ressalta.

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Apoio ao Bombeiros do Futuro

O Secretário de Segurança e Trânsito, Paulo Nunes, destacou que a educação é um fator fundamental para a preparação das futuras gerações. Ele assinalou que qualquer tipo de formação fará com que as crianças e adolescentes sigam o caminho que garantirá um futuro promissor.

“Hoje são 60 crianças. E eu estava conversando com o comandante Alex (Queiroz) que é um número que poderia ser bem maior, mas não conseguimos espaço para que possa atender um número maior. O que a gente tem feito, pela prefeitura, é dar esse apoio e com certeza quem ganha e com isso é a sociedade, é o pai e mãe que tem seus filhos nesse projeto tão importante”, acentua Nunes.

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Foto: CenárioMT

Retomada

O comandante do Corpo de Bombeiros, Alex Queiroz, observou que a paralisação em razão da pandemia fez com que aumentasse a expectativa na retomada do Bombeiros do Futuro. Ele acentua que o projeto vem sendo aperfeiçoado a cada edição e que agora, com a 11ª turma, novidades aguardam os participantes.

Queiroz explica que esse ano apenas uma turma vai passar pela formação. No segundo semestre os militares devem atender a formação de turma de outra cidade da área de abrangência da 13ª Cia Independente de Bombeiro Militar. “A gente tem um efetivo reduzido. A vontade era de fazer mais vezes, porém com a nossa demanda, com efetivo reduzido, fica difícil. Então a gente vai ter só essa edição, mas esperamos que no início do ano que vem abra novas inscrições pra uma nova turma”, antecipa.

O comandante do Corpo de Bombeiros ressaltou a importância dos pais estimularem os filhos a participarem ativamente do projeto social. “A gente trabalha bastante nos pilares do militarismo, hierarquia e disciplina. E durante a semana nós temos algumas atividades e algumas atribuições que esses alunos têm que cumprir também. Então nós buscamos uma mudança realmente de comportamento dela, não só durante o momento que elas estejam com a gente, mas também em casa. Então pra isso a gente conta também com o apoio dos pais pra que eles se envolvam no projeto e nos apoiem também”, assinala.

Atividades semanais

Depois da aula inaugural, os participantes do projeto social Bombeiros do Futuro já tiveram as primeiras atividades neste sábado (19). As aulas acontecem aos sábados, geralmente na sede do Corpo de Bombeiros, das 8 às 12 horas. Porém, dependendo da instrução, os participantes serão levados para outros ambientes.

Alunos que já participaram de outras atividades hoje atuam como monitores, como é o caso dos adolescentes Lara e Correa. Lara observou que o projeto é importante e rendem momentos únicos aos participantes.

“É uma experiência muito legal. A gente faz coisas novas e aprende muito. E vai levar pro resto da nossa vida e eu acho muito legal que me escolheram como monitora”, descreveu Lara.

“O encerramento foi muito legal. Foi muito legal porque a gente aprende como que é a cultura militar, o que a gente tem que fazer, o que não deve fazer. É uma coisa muito marcante na nossa vida”, citou Correa, ao ser perguntado sobre os momentos mais marcantes do projeto.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.