O Escritório Martins Contabilidade realizou em Lucas do Rio Verde, nesta sexta-feira (03), o 1º Congresso Martins da Reforma Tributária e Seus Impactos no Transporte, reunindo empresários, consultores e representantes de órgãos públicos para debater um dos temas mais relevantes da atualidade. A reforma tributária, já aprovada e em fase de regulamentação, trará impactos significativos para diferentes segmentos da economia, especialmente para o transporte rodoviário de cargas, responsável por cerca de 70% da movimentação de mercadorias no Brasil.
O coordenador do congresso, Decivan Cruz, destacou que a ideia de realizar o evento surgiu após experiências em encontros fora de Mato Grosso, percebendo a necessidade de trazer o debate para a realidade local. “Nosso maior nicho é o transporte e vimos a importância de trazer palestrantes da Sefaz, da Receita e especialistas nacionais para explicar como será esse processo. Nem mesmo as empresas conseguem absorver sozinhas todas as mudanças, por isso esse congresso é essencial para esclarecer o que vem pela frente”, afirmou.
Entre os palestrantes estiveram Carlos Magno, da Polícia Rodoviária Federal, Rafael Vieira, da Sefaz, Yendis Costas, do Carf, Aretha Soler, do movimento Mulheres no Tributário, e Flávio Batista, consultor do setor de transportes. Este último ressaltou os desafios históricos da categoria, lembrando que os fretes estão defasados em relação ao aumento constante dos custos. “Hoje, para ser empresário do transporte, não basta apenas trabalhar e ser honesto. É preciso ser competente, estar bem assessorado e preparado para lidar com as mudanças que a reforma trará. Se não houver preparação, há risco real para a continuidade de muitas empresas, especialmente as menores”, alertou.
A preocupação com o setor foi reforçada pelo prefeito Miguel Vaz, que participou da abertura, e pelos organizadores, que frisaram a importância de iniciativas como essa para fortalecer o empresariado regional. O diretor do Escritório Martins destacou que o congresso buscou não apenas antecipar informações, mas também oferecer ferramentas práticas para que transportadores, de grandes empresas a profissionais autônomos, possam se adaptar ao novo cenário tributário.
Ao final, a avaliação geral foi de que o congresso cumpriu um papel fundamental de esclarecimento e preparação. A expectativa é que, a partir de agora, os empresários da região estejam mais atentos ao período de transição da reforma, que não será curto, mas exigirá planejamento e acompanhamento especializado para garantir que o setor de transportes continue desempenhando seu papel estratégico para a economia.
