Agosto Lilás: Lucas do Rio Verde define ações para conscientizar sobre violência contra mulher

Entre as ações previstas estão a realização do Cinema na Praça, rodas de conversa, visitas aos PSF’s do município

Fonte: CenárioMT

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Divulgação

O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. Em todo o país, várias ações são definidas para marcarem o ‘Agosto Lilás’, campanha desenvolvida para divulgar informações e chamar a atenção da sociedade para o enfrentamento à violência doméstica.

A escolha do mês tem relação com a data de sanção da Lei 11.340/2006, conhecida como Lei Maria da Penha no dia 7 de agosto.

Em Lucas do Rio Verde, entre as ações previstas estão a realização do Cinema na Praça, rodas de conversa, visitas aos PSF’s do município. Outra novidade é a campanha ‘Precisamos falar’. “É um trabalho onde a gente leva para as empresas, delegacia, cadeia pública e dar oportunidade para que o público masculino possa falar, dialogar sobre esse problema tão grande nos dias atuais”, explicou a secretária de Assistência Social, Janice Ribeiro.

“Acreditamos que em pleno 2022, ninguém precise passar por problemas de violência, como os números mostram”, pontua.

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Ações

Além das atividades desenvolvidas no Agosto Lilás, o poder público desenvolve ações ao longo do ano. A implantação de um núcleo para tratar exclusivamente de casos de violência domestica. Outra ação é a implantação da Patrulha Maria da Penha.

“Temos o ‘botão do pânico’. Esse é pras mulheres que têm medida protetiva. É um aplicativo que é instalado no celular. Quando a mulher se sentir em perigo, vamos dizer assim, ela aciona o ‘botão do pânico’. A viatura policial que estiver mais próximo dela vai socorrer”, relata Janice.

Denúncias

Dentro da proposta de conscientizar a população, a ideia é estimular que pessoas que presenciarem casos de agressão, ou mesmo que vierem a ter conhecimento a respeito, possam denunciar esses casos. “Em briga de marido e mulher, deve-se ‘meter’ a colher sim, diferente do que ouvíamos no passado”.

Entre os canais disponíveis estão os telefones 180, 197 e o núcleo de atendimento à mulher.

“Vamos fazer a nossa parte. Com estas nossas ações podemos salvar vidas. Nós todos podemos fazer sim a diferença”, conclui.

É formado em Jornalismo. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre política, economia e esporte regional.