Ações contra o Aedes continuam intensificadas em Lucas do Rio Verde

O número de notificações no primeiro semestre é quase três vezes maior do que o ano passado inteiro

Fonte: Por Ascom Prefeitura/Carolina Matter

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Foto: Vigilância em Saúde

A Secretaria Municipal de Saúde de Lucas do Rio Verde-MT apresentou, nesta sexta-feira (24), um balanço das notificações de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti no primeiro semestre deste ano. Conforme o relatório, em seis meses foram registradas 1.593 notificações, o que representa quase três vezes mais do que o total do ano passado.

No caso da dengue, foram 1.554 notificações feitas em praticamente todos os bairros da cidade. Os com maior número delas são: Rio Verde (132), seguido por Bandeirantes (117), Veneza (115), Jardim das Palmeiras (102), Jardim Primaveras (101) e Tessele Junior (101). O número de casos de dengue confirmados chega a 598.

Neste ano, Lucas do Rio Verde também registrou 28 notificações de zika, com 5 casos positivos, e 11 notificações de chikungunya, com 1 caso confirmado.

Em 2019, durante todo o ano foram registradas 516 notificações de dengue e 226 casos foram confirmados; 11 notificações de Chikungunya, com 6 positivos; e 29 notificações de zika vírus, com 8 casos confirmados.

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A Prefeitura de Lucas do Rio Verde segue com o constante trabalho de prevenção ao mosquito Aedes aegypti, mas, mesmo com as ações de combate, o índice de notificações continua alto e a administração municipal alerta a população para que se empenhe nessa luta pela saúde pública.

Conforme a Vigilância em Saúde, os focos do mosquito têm sido encontrados nos mais diversos tipos de materiais e locais, como terrenos baldios e nas residências. “Muitos materiais acabam se tornando criadouros sem ao menos os moradores se darem conta, por isso precisamos da atenção de todos para cuidar de cada espacinho da casa, da rua, do bairro. Reforçamos ainda a orientação para tampar as fossas para que não tenhamos um surto de pernilongos na cidade, nem do mosquito comum, muito menos do Aedes”, destacou o coordenador, Célio Pedroso Spínola.