Laudo da Politec confirma estupro de jovem em Várzea Grande; suspeito é encontrado morto

Polícia Civil e Politec constataram material genético na vítima; suspeito apareceu morto antes de ter prisão decretada.

Fonte: da Redação

Perícia confirma sêmen em vítima de estupro em Várzea Grande
Perícia confirma sêmen em vítima de estupro em Várzea Grande - Foto: PJC

Exames periciais da Politec confirmaram a presença de sêmen no corpo de uma jovem de 21 anos, vítima de estupro na região da Estrada da Guarita, em Várzea Grande, conforme divulgado oficialmente pela Polícia Civil de Mato Grosso. A violência ocorreu na noite de segunda-feira (20). A confirmação do laudo saiu nesta quinta-feira (23).

Investigação e providências adotadas

Segundo apurado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso, a vítima procurou atendimento na terça-feira (21), quando foi ouvida, passou por exames periciais e recebeu tratamento profilático em hospital público. Ela também solicitou medidas protetivas de urgência, previstas na Lei Maria da Penha.

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O principal suspeito, um mototaxista, negou o crime em boletim de ocorrência registrado no mesmo dia. Entretanto, a delegada responsável, Jéssica Cristina de Assis, já havia requisitado imagens de câmeras próximas ao local e preparava o pedido de prisão preventiva.

Suspeito encontrado morto

Antes da conclusão do procedimento, o investigado foi encontrado morto na manhã de quarta-feira (22), na região do Distrito do Sucuri, em Cuiabá. A causa da morte não foi divulgada oficialmente até a última atualização desta reportagem.

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O caso foi encaminhado à Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que trata a morte como homicídio e investiga possíveis conexões com o crime sexual.

Contexto de violência sexual

Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que, em 2023, o Brasil registrou mais de 74 mil casos de estupro, sendo cerca de 61% contra mulheres. Especialistas reforçam a importância da coleta de vestígios logo após o crime para garantir materialidade e fortalecer investigações.

  • Denúncias podem ser feitas pelo 190 ou 197;
  • Atendimento especializado está disponível em Delegacias da Mulher;
  • Vítimas têm direito a acompanhamento médico e psicológico gratuito.

Quem souber informações sobre o caso pode denunciar de forma anônima.

Reportagem baseada em informações oficiais da Polícia Civil e da Politec. Documento oficial citado está disponível em canais institucionais.

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Um criador de conteúdo e entusiasta de jogos e tecnologia, trabalha como redator no CenárioMT, é analista de TI e game designer no tempo livre.