A Justiça de Mato Grosso acatou um pedido do Ministério Público (MPMT) e converteu a prisão em flagrante de seis suspeitos de assaltar uma cooperativa em Brasnorte (a 571 km de Cuiabá) em prisão preventiva. A decisão, tomada durante audiências de custódia, garante que os acusados permanecerão presos enquanto o processo corre na Justiça.
O promotor de Justiça responsável pelo caso destacou que a dinâmica do crime revelou um alto grau de periculosidade social, com uma logística sofisticada, emprego de violência armada e o uso de reféns como escudo. A gravidade da conduta e a organização do grupo foram os principais fatores que justificaram a necessidade das prisões preventivas.
A decisão judicial considerou haver provas de materialidade e indícios suficientes de autoria, comprovados por meio de boletins de ocorrência, depoimentos de testemunhas e relatórios de investigação. Os suspeitos foram autuados por roubo majorado, associação criminosa armada e sequestro.
A conversão da prisão em flagrante para preventiva foi baseada no Código de Processo Penal, com o objetivo de garantir a ordem pública e assegurar a correta aplicação da lei penal.