Mato Grosso pretende dobrar a oferta de educação técnica e profissional até 2026, alcançando 63 municípios e elevando significativamente o número de matrículas. A iniciativa visa consolidar a formação técnica como um pilar essencial para o desenvolvimento econômico e social do estado.
Atualmente, as 17 Escolas Estaduais Técnicas (ETECs) atendem mais de 6 mil estudantes em 26 cursos técnicos distribuídos por 28 cidades. As formações contemplam setores estratégicos como Saúde, Agropecuária, Biocombustíveis, Energias Renováveis, Bioma Amazônico, Tecnologia da Informação, Infraestrutura, Automação Industrial, Comércio e Agroindústria.
O governo busca uma expansão planejada e baseada em dados regionais para evitar desperdícios. O objetivo é garantir cursos alinhados ao mercado de trabalho e às vocações econômicas locais, ampliando o potencial de empregabilidade. As ETECs mantêm 131 turmas, sendo 59 em parceria com a Seduc e 72 ofertadas exclusivamente pela Seciteci.
Em 2025, a Rede Estadual de Ensino prevê mais de 20 mil vagas no ensino médio integrado à educação técnica, representando um salto em relação a 2024. A maior parte dessas vagas será viabilizada por meio de parcerias com instituições como Senai, Senac e IFMT.
Outra estratégia é a verticalização do ensino, desenvolvida com apoio da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Esse modelo permite ao aluno do ensino técnico avançar diretamente para cursos superiores na mesma área, reduzindo o tempo de formação e facilitando o ingresso no mercado de trabalho. Um planejamento detalhado deve ser concluído até novembro de 2025.
Para viabilizar esses projetos, o governo conta com recursos do Fundeb e do novo Programa Estadual de Qualificação Profissional (PEQ-MT), instituído em 2024. O PEQ-MT busca ampliar a oferta de educação profissional por meio de ações de assistência técnica e financeira, fortalecendo a inclusão social e o desenvolvimento regional.
