Governo de Mato Grosso prevê substituir mais de 1.300 pontes de madeira até 2026

Plano do Estado inclui a troca por pontes de concreto, aduelas e tubos metálicos para garantir mobilidade e segurança viária.

Fonte: CenárioMT

Ponte sobre o Rio Sangue em Juara
Foto: Daniel Berigo/Secom-MT

Mato Grosso deve eliminar mais de 1.300 pontes de madeira até o fim de 2026, substituindo essas estruturas por pontes de concreto, aduelas de concreto ou tubos metálicos. A iniciativa abrange intervenções em rodovias estaduais e estradas municipais vicinais.

De acordo com a Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), já foram entregues 222 pontes de concreto, com outras 130 em construção e 23 em fase de licitação, totalizando 375 obras planejadas. Nove dessas pontes estão sendo erguidas no lugar de balsas, ampliando a segurança e a fluidez no transporte de veículos em regiões antes dependentes desse tipo de travessia.

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Além das pontes, a Sinfra realiza a instalação de aduelas e tubos metálicos para passagem de pequenos cursos d’água, principalmente em estradas vicinais. As intervenções são executadas via convênios ou doações para prefeituras, consórcios e associações.

Até o momento, 565 pontes de madeira foram substituídas por essas estruturas e outras 367 estão em fase de instalação, somando 932 trocas entre realizadas e em andamento. Ao todo, já foram entregues 787 estruturas e 520 estão em execução, o que projeta pelo menos 1.307 substituições – sendo 1.298 de pontes de madeira e nove de balsas.

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Segundo o secretário Marcelo de Oliveira, a substituição é estratégica para o desenvolvimento regional. “Mesmo uma ponte pequena pode representar um grande obstáculo para quem depende daquela estrada. Eliminar essas travessias precárias é dar condições reais de mobilidade, acesso a serviços e escoamento da produção”, afirmou.

Ele também ressaltou os ganhos ambientais e econômicos. “Ao substituir madeira por estruturas permanentes, reduzimos a extração, aumentamos a durabilidade e minimizamos a necessidade de manutenções. Isso significa economia de recursos públicos e mais respeito ao meio ambiente”, concluiu.

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