Garimpeiro foi morto por não sair de barraco e ao atirar no Bope durante operação, diz governo de MT

Fonte: G1 MT

1 132
Foto: Ciopaer

O garimpeiro que morreu durante a 2ª fase da ‘Operação Trype’ no garimpo ilegal do município de Aripuanã, a 976 km de Cuiabá, foi baleado ao atirar contra policiais do Batalhão de Operações Oficiais (Bope) e federais na tarde de segunda-feira (7).

A informação é da Secretaria Estadual de Segurança Pública (Sesp). O nome do garimpeiro não foi divulgado.

Cerca de mil a duas mil pessoas já circularam no garimpo, segundo autoridades.

Os policiais do Bope foram os primeiros e entrar na área do garimpo, atendendo ao cumprimento de uma ordem judicial que determina intervenção na área de garimpo ilegal, localizado na Serra de Santo Expedito, a 13 km da cidade de Aripuanã.

[Continua depois da Publicidade]

De acordo com a Sespa, a equipe do Bope reagiu a disparos de espingarda e atingiu um garimpeiro com dois tiros na região do tórax.

A operação ocorre de forma conjunta entre a Polícia Federal e as forças de segurança estadual, numa parceria com a Secretaria de Estado de Segurança Pública. Também dão apoio à ação os fiscais do Ibama e da Secretaria Estadual de Meio Ambiente.

Os policiais do Bope observaram que haviam vários barracos alguns vazios e outros ocupados por garimpeiros.

Eles orientaram que os garimpeiros saíssem do local e fosse para um local de triagem para fazer a varredura.

Neste momento, em um dos barracos, um garimpeiros de nome não identificado, disparou tiros contra os policiais do Bope. Em razão disso, um dos policiais revidaram a agressão e acertaram dois tiros no garimpeiro.

A pessoa foi socorrida e levada para o Hospital Municipal Santo Antônio, contudo, já havia falecido.

No barraco dele foram encontradas duas espingardas. Além disso, havia sinais de pólvora, chumbo, pote com espoleta, cartuchos intactos e outros deflagrados, além de duas porções de ouro.

Garimpo ilegal

O garimpo ilegal está em funcionamento desde outubro de 2018 e atualmente estima-se uma população flutuante entre mil a 1,5 mil pessoas.

No local há pessoas armadas e isso tem contribuído para homicídios no local. Além disso, há outros crimes cometidos no local como: ambientais, contra o patrimônio e tráfico de drogas.