As criminosas Angélica Saraiva de Sá, 34, conhecida como “Angeliquinha”, e Jéssica Leal da Silva, 36, vulgo “Arlequina”, completam nesta quarta-feira (17) um mês foragidas. A dupla, considerada de alta periculosidade, fugiu em agosto da Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, capital de Mato Grosso.
Até o momento, não há informações sobre o paradeiro das fugitivas, que somam mais de 100 anos de prisão por crimes como homicídio, ocultação de cadáver, tráfico e organização criminosa. Elas são apontadas como chefes do Comando Vermelho em municípios do interior do estado.
Em nota, a Secretaria de Estado de Justiça de Mato Grosso afirmou que as investigações seguem em andamento para apurar a fuga e localizar as detentas, sem fornecer detalhes adicionais.
Após a fuga, novas câmeras foram instaladas e a manutenção de equipamentos existentes foi realizada. O Grupo de Intervenção Rápida (GIR), especializado em situações de risco no sistema prisional, reforça a segurança, e alguns servidores foram realocados.
As detentas serraram duas grades na cela 11, no Raio 4, romperam a grade superior da cobertura, tiveram acesso ao pavilhão e à área externa da penitenciária. A fuga ocorreu pela obra da fábrica interna, cujo portão estava apenas encostado e sem vigilância.
O governador Mauro Mendes afirmou que houve falhas de segurança e garantiu investigação sobre possível apoio externo. Dias antes, outros detentos escaparam do Complexo Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande.
