Fiscais da Vigilância Sanitária de Cuiabá iniciaram nesta quarta-feira (25) um curso de inspeção de boas práticas de cosmetovigilância. A qualificação, realizada em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), ocorre até quinta-feira (26) no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ).
O objetivo principal do treinamento, conforme explicou Victor Pagnosi Pacheco, gerente de vigilância em produtos e serviços da Vigilância Sanitária de Cuiabá, é familiarizar os participantes com o sistema Vigipós. Este sistema é fundamental para monitorar eventos adversos (EA) e queixas técnicas (QT) relacionadas a produtos sob responsabilidade da Vigilância Sanitária.
“Se uma pessoa chega numa UPA, por exemplo, com o cabelo queimado por alguma reação adversa, o médico responsável pelo atendimento faz uma notificação à vigilância sanitária. O objetivo disso é melhorar a qualidade dos produtos e aumentar a segurança sanitária à população”, detalhou Pacheco.
Aperfeiçoamento e boas práticas
O curso conta com palestras dos técnicos da ANVISA, Daniel Marques Mota e Leonardo Oliveira Leitão, que orientam sobre as regras da Resolução 894. Essa resolução trata das boas práticas de cosmetovigilância para as empresas que regularizam produtos cosméticos junto à Anvisa.
Entenda os termos-chave:
- Vigipós: É um sistema de notificação e investigação da vigilância sanitária, parte do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS). Sua função é monitorar e investigar eventos adversos e queixas técnicas de produtos e serviços de saúde na fase pós-comercialização ou pós-uso.
- Cosmetovigilância: Conjunto de atividades que monitora e avalia a segurança de produtos cosméticos após sua venda. O objetivo é identificar e prevenir reações adversas ou problemas de qualidade.
O Vigipós é uma ferramenta essencial para a vigilância sanitária, pois permite identificar problemas e tomar medidas eficazes para garantir a segurança e a qualidade dos produtos e serviços de saúde oferecidos à população.