Ferro-velho que funciona de forma irregular abriga animais peçonhentos e criadouros do Aedes aegypti em MT

Fonte: TV Centro América

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Foto: TVCA/ Reprodução

Um prédio onde funcionava uma fábrica de cerâmica, no Bairro Ipase, em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, está sendo utilizado como ferro-velho. Sem os cuidados necessários, o local serve de abrigo para ratos e mosquitos.

Além das sucatas jogadas no local como fogão e máquinas velhas, o matagal também ocupou o espaço. Segundo um morador que não quis se identificar, animais como gambás e ratos são vistos diariamente andando em meio a mata.

“Já matamos cobra lá, tem gambás e ratos. Um rapaz começou a jogar fogão velho e com essas chuvas começou a sair muito mosquito”, disse.

O dono da fábrica não foi mais visto após a desativação do empresa, no entanto, várias pessoas parecem viver no local. A Prefeitura de Várzea Grande informou que o imóvel foi fiscalizado no fim de setembro de 2018.

“O zoneamento do município impede que seja montado um ferro velho, porque ele tem exigências legais, tem que fazer um estudo de impacto ambiental, tem que ter cobertura e se ela não cumprir a lei, o local será embargado”, disse o secretário de comunicação, Marcos Lemos.

A Secretaria de Meio Ambiente Municipal e o Juizado Volante Ambiental resgistraram que no interior do terreno tinha diversos tipos de sucata. No bairro Tijucal, em Cuiabá, um terreno que fica ao lado de uma oficina mecânica também é utilizado para armazenar carros velhos.

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O proprietário do local afirmou que foi notificado pela prefeitura e está providenciando a remoção dos veículos.

O secretário de Ordem Pública de Cuiabá, Leovaldo Sales, explicou que para fazer a fiscalização é necessário ter o conhecimento dos locais que são utilizados como ferro velho irregularmente.

“É preciso que tenhamos conhecimento desses locais, porque não é difícil fiscalizar. A lei prevê um prazo de 10 dias para que o proprietário resolva o problema”, avaliou.