Dados do anuário da Polícia Civil mostram um alerta crítico sobre a violência contra a mulher em Mato Grosso. Em 2024, dos 47 casos de feminicídio registrados na região de Cuiabá e Várzea Grande, 46 mulheres não haviam solicitado medidas protetivas.
A delegada Judá Marton destacou a eficácia dessas medidas: 87% dos agressores cumprem a proteção legal. Ela reforça que muitas mulheres permanecem em silêncio por medo, mas a intervenção policial diminui significativamente o risco de novos ataques.
A delegada Mariel Antonini acrescentou que as delegacias de Cuiabá e Várzea Grande intensificam ações para conscientizar as mulheres sobre a importância de buscar ajuda. Ela alerta que o silêncio pode resultar em feminicídio e que a violência psicológica já compromete a vida das vítimas, mantendo-as presas em casa pelo medo.
O cenário reforça a necessidade de políticas públicas e campanhas de orientação para mulheres em Mato Grosso, mostrando que a proteção legal é uma ferramenta essencial na prevenção de tragédias.