A Feira de Agricultura Familiar e Turismo Rural (FEAFTUR) 2025 consolidou-se como um dos principais eventos de valorização da agricultura familiar e das comunidades tradicionais em Mato Grosso. Promovida pela Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), com apoio da Empaer e parceria do Sebrae, a feira registrou faturamento recorde de R$ 1.028.175,00, um aumento de 77% em relação a 2024.
O evento foi realizado em um espaço ampliado de 750 m², que comportou 65 boxes de comercialização – dez a mais que no ano anterior. Ao todo, participaram 37 municípios e 24 entidades, incluindo cooperativas, associações, federações, institutos e representações de comunidades indígenas e quilombolas.
A FEAFTUR atraiu 70 mil visitantes em quatro dias, gerando visibilidade e ampliando as oportunidades de negócios para os pequenos produtores. Segundo a secretária da Seaf, Andreia Fujioka, a ampliação da estrutura e a qualificação dos expositores foram fatores decisivos para os resultados expressivos.
“Tivemos mais espaço, variedade de produtos e maior envolvimento das comunidades. Isso mostra o quanto o setor da agricultura familiar está ganhando força em nosso estado”, afirmou.
Além do espaço físico maior, a feira contou com maior diversidade de produtos e suporte técnico às organizações participantes. Em 2024, o evento havia arrecadado R$ 580 mil em um espaço de 600 m².
Para o diretor do Sebrae, André Luiz Schelini, a parceria consolidada com o Governo do Estado, Seaf e Empaer foi essencial para impulsionar o setor. “Trabalhamos pela expansão do setor e pelo acesso ao conhecimento a todos os empreendedores do campo”, destacou.
O presidente da Empaer, Suelme Fernandes, reforçou o impacto das políticas públicas no crescimento da feira. “Esse crescimento expressivo é uma resposta direta ao trabalho conjunto e à valorização da agricultura familiar como eixo estratégico de desenvolvimento”, declarou.
Participaram da FEAFTUR 07 cooperativas, 06 associações, 02 institutos, 02 federações, além de representantes de 04 etnias indígenas e 03 quilombolas. A feira mais uma vez serviu de vitrine para produtos da agroindústria familiar, artesanato, culinária regional, plantas medicinais e turismo rural, reafirmando-se como evento fixo no calendário estadual.