A Prefeitura de Rondonópolis por meio da Secretaria de Educação, Cultura, Esporte e Lazer realizou a entrega de materiais esportivos para três escolinhas de futebol do município nesta terça-feira (21) no Estádio Luthero Lopes. As crianças receberam chuteiras, uniformes e coletes, enquanto os professores foram contemplados com kits completos de treino, contendo bolas, redes, cones, bombas para inflar e outros equipamentos.
De acordo com o secretário-adjunto de Esportes, Marcos Paulo Martins da Silva, outras escolinhas também receberão os produtos e assim cerca de 300 crianças devem ser beneficiadas com a iniciativa. A distribuição dos equipamentos ocorre até o fim do ano. Além do futebol, outras modalidades como atletismo e preparação física também serão contempladas. Ele destacou que esta é a primeira vez que a Prefeitura realiza uma ação desse porte para o incentivo ao esporte de base na cidade.
“Hoje estamos entregando parte do material esportivo que chegou para as escolinhas de futebol. Também faremos entregas posteriormente para atletas do vôlei, handebol, basquete e jiu-jitsu. Todos os materiais são de qualidade e representam uma oportunidade para muitas crianças que não têm condições de adquirir esses itens”, afirmou o secretário-adjunto.
A iniciativa foi recebida com entusiasmo por técnicos e alunos. Parte das crianças nunca tinha estado no estádio e realizaram o sonho de jogar bola no gramado do Luthero Lopes.
A pequena Yasmin Cunha, de nove anos, contou que sonha em ser jogadora de futebol profissional. “Ganhar uma chuteira e roupa nova vai ajudar muito. Eu queria agradecer ao prefeito e a todos que deram essas coisas para gente”, disse.
Para o técnico Luiz Lima Neto, da escolinha Craque do Futuro, o apoio da Prefeitura é essencial. “Esse reconhecimento é importante para movimentar as crianças e tirá-las do celular. Se a gente não formar grandes craques, queremos formar grandes cidadãos. O projeto é pensando no futuro dessas crianças”, destacou.
Já Valmir Paulo, técnico da escolinha Vila Mineira, ressaltou o impacto social da entrega. “A maioria das crianças é carente e nunca tinha colocado uma chuteira no pé. Foi emocionante ver alguns chorando de alegria. Esse é o primeiro incentivo que vejo nesses doze anos que atuo na cidade”, afirmou.
