A Assembleia Legislativa de Mato Grosso está em rota de colisão com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Energisa sobre a possível renovação automática da concessão de energia elétrica por mais 30 anos.
Os deputados estaduais defendem que o contrato atual seja encerrado e que um novo processo licitatório seja aberto, atraindo novas empresas e investimentos para o estado.
Parlamentares como Eduardo Botelho (União Brasil) e Wilson Santos (PSD) lideram o movimento, argumentando que o serviço prestado pela concessionária é deficiente e prejudica o desenvolvimento de Mato Grosso.
Eles citam o problema de falhas na distribuição em diversas regiões e as dificuldades que a situação impõe, em especial, ao setor industrial. O deputado Faissal Calil (Cidadania) também criticou a empresa, alegando que ela cria obstáculos para que consumidores instalem sistemas de energia solar.
Com o apoio do presidente da Casa, Max Russi (PSB), a Assembleia Legislativa irá utilizar o prazo de 90 dias dado pela Aneel para preparar uma resposta formal contra a prorrogação. O objetivo é contratar serviços jurídicos e técnicos para embasar o pedido de uma nova licitação, que poderia ser inclusive internacional, a fim de garantir um serviço mais eficiente e que acompanhe o crescimento econômico do estado.
Os deputados acreditam que a falta de um fornecimento de energia adequado está impedindo que Mato Grosso, já uma potência no agronegócio, atinja seu potencial máximo de industrialização.


















