Cultura se reúne com a ‘Rainha do Samba’ e planeja ações para os 300 Anos

Fonte: LUCIANA SOUZA

O secretário de Cultura, Esporte e Turismo, Francisco Vuolo, recebeu na tarde desta segunda-feira (18), a tradicional artista cuiabana, a produtora cultural Margareth Xavier, conhecida como “Rainha do Samba’. O encontrou foi marcado por pautas em prol da cultura local, incluindo o rasqueado raiz, ao qual Margareth se dedica há mais de 30 anos.

Na tratativa, conversaram sobre os eventos para a celebração dos 300 Anos da Capital. Vuolo destacou o trabalho majestoso que a artista desenvolve e o quanto ele colabora na valorização da história de Cuiabá. Ele observou que as atividade desenvolvidas por Margareth seguem a proposta do prefeito Emanuel de valorização das tradições e, assim, não poderia faltar nesse marco do tricentenário.

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“Margareth é, sem dúvida, umas das principais artistas de Cuiabá. Tem uma representatividade histórica cultural de valorização das nossas tradições, em especial do rasqueado. E isso é constatado ao longo dos anos, em que ela vem trabalhando eventos folclóricos na Capital, ajudando a difundir as raízes da nossa terra não só em Mato Grosso, mas em todo o Brasil. Sem medir esforços, tem nos auxiliado muito nas ações que promovem a cidade, sendo uma grande parceira”, ressaltou o secretário.   

Neta e Filha de sambistas, a artista cuiabana construiu uma bela trajetória, misturando o samba com o rasqueado na batida do siriri, relembrando os ritos indígenas, afro e ciganos. Com 45 anos, Margareth leva essa arte à escolas, eventos regionais e nacionais e já subiu ao palco com grandes artistas brasileiros, como a cantora Beth Carvalho.

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“Minha luta é pelo reconhecimento da arte e identidade cultural mato-grossense. Faço o que amo e por isso, consegui construir uma história. Não tenho receio de levar nossas tradições por esse mundo, pois é nela que aprendi valores importantes, que ajudaram na minha formação. E quero, neste momento importante, contribuir com as comemorações dos 300 Anos da cidade, ajudando a promover a identidade cultural da nossa terra”, frisou a artista.

Ela conta ainda que não tem passos marcados para suas apresentações, que trabalha a liberdade do corpo como arte. “Interpreto o que ouço e sinto. A música é para ser sentida”, diz. Ela acrescenta que para compor seu trabalho também leva em suas apresentações informações da cultura local. “Aproveito esse contato para ampliar o acesso à informação, levando, por onde passo, o dialeto local, falo dos grandes nomes de cantores e compositores de Mato Grosso. Isso desperta o interesse pela cultura e vamos formando novos apreciadores”, reitera.

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