Washington de Oliveira Pereira, marido da vereadora Cláudia Kaffer (União), confessou ter sido o responsável pelo incêndio que destruiu uma boate conhecida como “Cabaré do Portuga”, em Colniza, no último domingo (26). O fogo começou após uma discussão que terminou com o local em chamas.
De acordo com informações apuradas pela polícia, a confusão teve início durante uma cavalgada, quando a vereadora se desentendeu com um grupo de mulheres. No meio do tumulto, ela acabou sendo agredida, inclusive na frente do filho, de apenas quatro anos. Pouco tempo depois, o estabelecimento — que funcionava como prostíbulo — foi incendiado.
Inicialmente, circularam boatos de que a vereadora seria a responsável pelo incêndio, mas as investigações apontaram outro rumo. Durante o depoimento, Washington admitiu ter ateado fogo ao imóvel. O caso mobilizou equipes locais, que conseguiram conter as chamas antes que se espalhassem para imóveis vizinhos.
Em nota oficial, Cláudia Kaffer negou qualquer participação no crime. Ela afirmou que tentou impedir o incêndio, mas que, ao chegar ao local, as chamas já haviam tomado conta da estrutura. A parlamentar destacou ainda que pretende se pronunciar publicamente após a audiência de custódia do marido.
Investigação e próximos passos
As autoridades locais seguem apurando as circunstâncias do caso. Washington foi detido e aguarda decisão judicial sobre sua situação. A Polícia Civil investiga se o incêndio foi resultado direto da briga ou se houve motivação premeditada.
O crime se enquadra no artigo 250 do Código Penal, que prevê pena para quem causa incêndio expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de terceiros. O episódio reacendeu o debate sobre conflitos envolvendo figuras públicas no interior de Mato Grosso, região que frequentemente registra casos de violência após eventos festivos.
Conforme informações repassadas pela polícia, novas oitivas estão previstas para esclarecer se outras pessoas estiveram envolvidas no incidente. O caso segue sob investigação da Delegacia de Colniza.
Fonte: informações da Polícia Civil de Mato Grosso


















