Uma área de reabilitação e soltura de animais silvestres em Cocalinho, na Fazenda Água Viva, recebeu durante o mês de setembro 32 aves, sendo 25 papagaios verdadeiros e do mangue, além de 7 araras-canindés. Os animais estão sob cuidados veterinários para posterior soltura branda.
Entre os papagaios, 10 aves haviam sido encaminhadas há dois meses do norte do Estado para uma clínica veterinária em Confresa, onde receberam tratamento médico por 45 dias. Após reavaliação, foram transferidas para a fazenda junto de outros 15 exemplares destinados à reabilitação.
O processo inclui cuidados nutricionais, crescimento das penas das asas e da cauda, além da possibilidade de formação de casais. A previsão é que a soltura ocorra no início da estação das chuvas.
Na mesma propriedade, 7 araras-canindés vindas de Lucas do Rio Verde e de Confresa também passam por reabilitação intensiva, já que algumas sofreram perdas de penas, o que compromete o voo. O tempo de recuperação será necessário até que possam voltar à natureza.
A parceria com a Fazenda Água Viva começou em abril, quando um tamanduá-bandeira e um macho adulto de anta foram acolhidos. O tamanduá já foi solto, mas segue monitorado.
No mesmo mês, houve ainda uma ação na região de Barão de Melgaço, na Pousada Rio Mutum, onde araras-canindés, corujas e um gavião-carijó foram alocados em recintos de aclimatação. Espécies como jaguatiricas, antas, cervos, tucanos e jabutis já passaram por essas áreas de reabilitação em Mato Grosso. Atualmente, seguem em tratamento papagaios, cateto, queixada, corujas, macacos-prego, ouriços e um cervo-do-pantanal.