Na manhã deste sábado (11), em Tangará da Serra (MT), uma briga entre duas mulheres terminou com ferimentos graves e mobilizou equipes da Polícia Militar e do Samu.
O caso aconteceu em uma kitnet localizada em um bairro próximo ao centro da cidade. Segundo o boletim de ocorrência, por volta das 8h10, os militares foram acionados após relatos de gritaria e pedido de socorro vindos do local. Ao chegarem, encontraram várias pessoas embriagadas e um cenário de confusão: móveis revirados, manchas de sangue e uma das mulheres com um corte profundo na cabeça.
Testemunhas contaram que o conflito começou após uma discussão banal entre as duas, de 21 e 26 anos, que rapidamente evoluiu para agressões físicas. Uma delas teria utilizado um pedaço de madeira para atingir a outra na cabeça, sendo, em seguida, golpeada por uma faca de mesa. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado e encaminhou uma das envolvidas à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde recebeu atendimento e permaneceu sob observação médica.
Discussão sob efeito de álcool terminou em confusão generalizada
De acordo com a Polícia Militar, ambas apresentavam sinais evidentes de embriaguez. A mulher que teria iniciado as agressões foi localizada nas proximidades da residência com escoriações pelo corpo e levada à Delegacia de Polícia Civil. Lá, o caso foi registrado como lesão corporal mútua, previsto no artigo 129 do Código Penal, que trata de ofensa à integridade física de outra pessoa.
Moradores vizinhos afirmaram que festas e confusões no imóvel são frequentes, principalmente nos fins de semana. Um deles, que preferiu não se identificar, relatou ter ouvido “barulho de garrafas quebrando” minutos antes da chegada das viaturas. “A gente já sabia que ia dar problema, eles sempre bebem juntos e acabam brigando”, disse.
O delegado responsável pelo caso afirmou que as duas mulheres serão ouvidas novamente após alta médica para esclarecer o que motivou a briga. “Vamos apurar se houve legítima defesa ou se alguma delas agiu com intenção de ferir”, declarou.
O caso segue sob investigação. As informações foram confirmadas pela assessoria da Polícia Civil. A população pode colaborar com denúncias anônimas sobre casos de violência pelo número 197 ou pelo Disque-Denúncia 181.
