A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) instalou uma comissão para apurar os danos causados pelo rebaixamento controlado do reservatório da Usina Hidrelétrica de Colíder, localizada no Rio Teles Pires. A medida, que afetou ao menos seis municípios e mais de 60 mil habitantes, foi tomada após a identificação de falhas em drenos da estrutura.
A redução do nível da água, que começou em meados de agosto, gerou sérios prejuízos ambientais e econômicos, como a morte de peixes e a suspensão de eventos de turismo e pesca.
O deputado Diego Guimarães, responsável pela criação da comissão, defende que as empresas Eletrobras e Copel, responsáveis pela usina, devem indenizar os moradores e negócios afetados. Ele expressou preocupação com a segurança da barragem, afirmando que a situação colocou “vidas humanas em risco”.
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) informou que equipes têm monitorado a área para resgatar animais, mas reconheceu que há impactos socioeconômicos. A fiscalização da segurança das barragens, no entanto, é de responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
