Mato Grosso teve papel de destaque na 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada entre os dias 9 e 20 de julho, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O estande estadual comercializou 991 peças, alcançando um faturamento de R$ 249 mil.
O núcleo de produção do povo indígena Waurá, do Alto Xingu, liderou as vendas, superando a marca de R$ 90 mil. Também participaram da feira a Associação das Redeiras de Limpo Grande, o grupo Tece Arte, de Várzea Grande, além de três artesãos individuais.
As obras expostas refletiram a riqueza cultural do Estado, com peças produzidas em cerâmica, fibras naturais, madeira, sementes, bordados e biojoias, com preços variando entre R$ 10 e R$ 15 mil. Ao todo, 78 artesãos estiveram envolvidos, reforçando o papel do artesanato como fonte de renda e expressão cultural.
A iniciativa contou com a articulação da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), responsável pela seleção dos expositores e apoio logístico. A secretaria também viabilizou a participação em outros eventos importantes do setor em 2024, como o Salão do Artesanato, em São Paulo, e a Feira Internacional de Turismo do Pantanal (FIT Pantanal), em Cuiabá, que juntas movimentaram mais de R$ 215 mil.
Lourdes Sampaio, coordenadora de artesanato da Sedec, destacou a importância dessas feiras: “Além da comercialização, são espaços estratégicos para promover a identidade cultural mato-grossense e atrair olhares para o turismo local”.
Próximas datas incluem o 9º Salão Nacional do Turismo, em São Paulo, de 21 a 23 de agosto, e a 7ª edição da Fenacce, em Fortaleza, de 09 a 14 de setembro. Enquanto isso, o público pode visitar a Loja do Artesanato de Mato Grosso, inaugurada em 05 de julho no Shopping Estação, em Cuiabá, que reúne cerca de 600 peças de 35 artesãos de 14 municípios.
