Aprovada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso a Lei Luiza Rodrigues para diagnóstico e tratamento da otite crônica infantil

Assembleia de MT aprova lei que garante diagnóstico precoce e tratamento integral da otite em crianças.

Fonte: CenárioMT

Lei Luiza Rodrigues cria diretrizes para otite crônica
Lei Luiza Rodrigues cria diretrizes para otite crônica - Foto: ALMT

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, em redação final, o projeto de lei que estabelece diretrizes estaduais para o diagnóstico precoce, tratamento integral e prevenção da otite crônica em crianças e adolescentes de 1 a 18 anos.

O PL 1515/2025, apresentado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), institui a Lei Luiza Rodrigues, em homenagem à cuiabana diagnosticada com otite crônica em estágio avançado aos 10 anos. A condição resultou em perdas auditivas significativas e riscos sérios à saúde.

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Objetivos da lei

A nova norma busca garantir que crianças e adolescentes tenham acesso, pelo SUS, ao diagnóstico precoce e ao tratamento completo, que inclui:

  • Atendimento clínico e cirúrgico;
  • Reabilitação auditiva;
  • Prevenção de perdas auditivas permanentes e atrasos na fala;
  • Evitar complicações graves e mortes decorrentes da doença.

Além disso, promove campanhas de conscientização, integração de ações de saúde, educação e assistência social, alinhando as iniciativas estaduais a programas nacionais como o Saúde na Escola.

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Campanha Outubro Caramelo

O projeto também institui a campanha anual “Outubro Caramelo – Mês de Alerta e Diagnóstico Precoce da Otite Crônica”, com ações educativas, mutirões de diagnóstico e ampla divulgação em escolas, unidades de saúde e meios de comunicação.

Impacto social

O deputado Max Russi destacou que a lei nasceu de uma história real e comovente, transformando uma luta familiar em política pública. A mãe de Luiza, a jornalista Oziane Rodrigues, buscou apoio da Assembleia Legislativa para evitar que outras famílias enfrentem as mesmas dificuldades.

Oziane ressaltou que o diagnóstico tardio agravou a condição da filha, com risco de perda auditiva completa e complicações graves como meningite bacteriana. Segundo ela, a lei permitirá que casos de otite sejam tratados precocemente, evitando cirurgias e complicações sérias.

 

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Graduada na Faculdade La Salle na cidade de Lucas do Rio Verde - MT, estagiou na Secretaria de Educação do município na área de ensino. Atualmente, exerce a função de repórter e redatora no portal CenárioMT, editoria Mundo, Mato Grosso e Cidadania.