Após 10 anos, homem confessa que estuprou e matou Sara Vitória; Crime aconteceu em Sorriso

Fonte: Cenário MT

SARA
SARA
FOTO: divulgação

A Polícia Judiciária Civil de Sorriso-MT, desvendou o mistério sobre o desaparecimento de Sara Vitória Fogaça, após 10 anos do desaparecimento da menor.

De acordo com o delegado André Ribeiro, a pequena Sara, que na época do crime (01 de junho 2010) tinha apenas cinco anos, foi estuprada e morta. O agressor, ainda colocou o corpo da criança em um saco de estopa e a enterrou em um terreno baldio.

O agressor, de acordo com as investigações (que na época tinha 48 anos), trabalhava em uma construção e aproveitou que a vítima brincava no estádio (próximo a sua casa), ofereceu uma carona em sua bicicleta.

A partir daí, a menor foi levada para uma construção, onde o criminoso cometeu o abuso e o assassinato de Sara Vitória.

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O homem foi preso graças ao intenso trabalho da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da Delegacia Judiciária Civil de Sorriso. Após o crime, o investigado chegou a fugir para o estado de Mato Grosso do Sul, onde permaneceu por um longo período.

O homem foi ouvido e de acordo com o delegado responsável pelo inquérito, mesmo após 10 anos, o suspeito narra com riqueza de detalhes como tudo ocorreu.

O CASO

A pequena Sara Vitória Fogaça foi vista pela última vez na tarde do dia 01 de junho de 2010, quando ainda estava brincando no estádio municipal Egídio José Preima, isso por volta das 16h30. A partir de então a garotinha desapareceu.

A vítima saiu de casa por volta das 14h30 daquele dia, no bairro Primavera e foi até o estádio, que fica a poucos metros.

No dia em que desapareceu, Sara trajava apenas um short azul e tamanco. A menina morava com a mãe, Eva Aparecida Fogaça da Silva, o padrasto, Waldemar Lopes, e mais dois irmãos.

A princípio, achavam que Sara tinha desaparecido enquanto brincava na rua, porém, apenas nove dias depois do desaparecimento, as outras crianças comunicaram que estiveram brincando com a Sara no estádio. As crianças foram embora do campo de futebol e Sara teria ficado brincando no local.

Foi encontrado em uma das paredes dos cômodos do referido estádio manchas de sangue, contudo, foi realizada perícia técnica e deu negativa como sendo o da Sara.

O padrasto da menina chegou a ter sua prisão temporária decreta após uma testemunha comunicar a polícia que viu Sara na garupa da bicicleta dele por volta das 16h30. O homem negou todas as acusações e como não havia provas suficientes contra ele, foi liberado 15 dias depois.

Houve boatos na época que o padrasto era dependente químico e que teria trocado a menina em algum ponto de venda de drogas da cidade. Tudo não passou de boato, já que ninguém comunicou formalmente a polícia.

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O caso mobilizou a cidade de Sorriso e hoje Sara estaria com 15 anos.

Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo sobre a região norte de Mato Grosso.