Ampa empossa nova diretoria e destaca liderança de Mato Grosso na produção de algodão

Fonte: CenárioMT

Ampa empossa nova diretoria e destaca liderança de Mato Grosso na produção de algodão
Ampa empossa nova diretoria e destaca liderança de Mato Grosso na produção de algodão

A nova diretoria da Associação Mato-grossense de Produtores de Algodão (Ampa) tomou posse na noite desta quarta-feira (27), em cerimônia realizada em Cuiabá, Mato Grosso. Orcival Gouveia Guimarães assumiu a presidência da entidade para o biênio 2025-2026. O evento contou com a presença do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que destacou o papel do algodão brasileiro no mercado mundial.

O Brasil consolidou, em 2024, a posição de maior exportador global de algodão, impulsionado por um rigoroso sistema de rastreabilidade e mais de 200 certificações que garantem a qualidade do produto. Segundo Fávaro, Mato Grosso, maior produtor nacional, foi responsável por mais da metade dos US$ 4,2 bilhões gerados em exportações neste ano.

“O algodão brasileiro é um exemplo para o mercado global. Apesar do consumo mundial estável, nossa qualidade nos colocou no topo das exportações”, afirmou o ministro. Ele também ressaltou que o sistema de rastreabilidade permite que o consumidor final identifique toda a cadeia produtiva, desde o cultivo até a peça de vestuário.

O ministro destacou que a agropecuária brasileira vive um momento de prosperidade, impulsionado pela abertura de 282 novos mercados internacionais em 2024. Ele ainda reforçou a importância da Lei da Reciprocidade, que exige padrões de qualidade semelhantes aos praticados pelo Brasil nas relações comerciais.

Fávaro também enfatizou os reflexos positivos da expansão do setor agropecuário no país. Em regiões como o Centro-Oeste, onde a economia é fortemente baseada no agronegócio, a taxa de desemprego está em torno de 2%, significativamente menor que a média nacional.

O algodão brasileiro é reconhecido mundialmente não apenas pela qualidade, mas também pelas práticas sustentáveis e sociais adotadas na produção. De acordo com o ministro, avançar nessas frentes é essencial para manter a competitividade do Brasil no mercado internacional e garantir o crescimento econômico sustentável.