Uma atuação para esquecer. Assim pode ser resumida a tarde de Neymar no empate em 1 a 1 entre Santos e Atlético, neste domingo, na Arena MRV. O camisa 10, que chegou com status de craque para reerguer o Peixe, teve um desempenho discreto, marcado por gols perdidos, desentendimentos em campo e uma recepção hostil da torcida adversária.
Desde o aquecimento, o ambiente para o jogador foi tenso. Xingamentos e provocações foram a trilha sonora de sua preparação. Em campo, a situação não foi muito diferente. Com dores no tornozelo e uma visível falta de ritmo, Neymar teve as principais chances do jogo em seus pés, mas desperdiçou todas. A mais clamorosa veio no primeiro tempo, quando furou a bola na frente do gol, em lance que poderia ter mudado o destino da partida. A ineficácia, somada a um desentendimento com o zagueiro Lyanco, demonstrou a falta de controle emocional do jogador em um momento crucial.
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No segundo tempo, a atuação discreta continuou. Mesmo com a expulsão de um jogador do Atlético, Neymar não conseguiu se destacar e, aos 36 minutos, foi substituído em silêncio. Longe de ser o protagonista esperado, ele assistiu do banco o time santista, com um a mais em campo, conquistar o empate em um pênalti sofrido e convertido por Robinho Jr.
A performance contra o Atlético reforça as dúvidas sobre o real impacto de Neymar no Santos e levanta questionamentos sobre sua condição física e técnica para corresponder às expectativas de uma nação.