Opinião: 777 erra em tudo no Vasco, incluindo as promessas

Opções de contratações e promessas não cumpridas minam relação de executivos da 777 com a torcida do Vasco!

Fonte: Lucas Rosendo

Vasco 777
Entrevista coletiva Josh Wander da 777 partners no CT Moacyr Barbosa na Cidade de Deus em 01o de setembro de 2022. Foto: Daniel RAMALHO/VASCO

Recentemente, as Sociedades Anônimas do Futebol (SAF) foram implementadas no futebol brasileiro e causou alvoroço entre os torcedores dos clubes que aderiram a SAF e não seria diferente com os torcedores do Vasco e a 777, uma das SAFs mais caras do Brasil.

Àquela época, o que poderia dar errado em um projeto inovador e com tantas promessas feitas pela 777, empresa americana que comprou a Sociedade Anônima do Futebol do Vasco da Gama, iludindo totalmente o torcedor cruzmaltino. A grande pergunta que devemos fazer é bem simples: Porque a SAF do Vasco deu tão errado, diferentemente de outros modelos aqui no Brasil, como do Botafogo e do Cruzeiro? A resposta é que ninguém vai conseguir responder essa pergunta.

Em tom de brincadeira, já ouvi de torcedores vascaínos que “era óbvio que a pior SAF possível seria para o Vasco”, mas me fez refletir sobre esse tipo de tema e vou tentar abordar alguns erros feitos pela direção do Gigante da Colina nessa transação do futebol profissional do clube.

O primeiro erro no meu entendimento, foi a pressa para acertar com a 777, mesmo havendo outros interessados em comprar o futebol do Vasco, sem ao menos pesquisar sobre a empresa, ao que parece, e caso tenha tido algum tipo de busca, foi muito mal-feita. Mesmo sendo uma empresa, com todo o profissionalismo, os outros modelos de SAF da 777 não são exemplos e o Vasco é o maior clube dos que pertencem a empresa, com maior torcida e aparentemente eles não entenderam a grandeza e como funciona o Vasco da Gama.

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Mais uma vez, no meu entendimento, outro erro cometido pela 777 foram as contratações feitas para o elenco do Vasco, como Pedro Raul, Luca Orellano e Pumita Rodriguez, sendo que o primeiro já foi até negociado com o futebol mexicano.

À princípio, a empresa de Josh Wander pensou em um time, não em um elenco e o futebol brasileiro cobra quando você monta apenas um time titular, sem pensar que o campeonato é longo e você vai precisar de peças de reposição e hoje, o time do Vasco necessita de outras peças, já que as contratadas não deram certo, caso de Luca Orellano.

Muito pedido no time titular por grande parte da torcida, o argentino demandou um grande investimento da 777 e deixou claro que não queria jogar pelo clube, não se esforçando para demonstrar o mínimo que o torcedor pede: vontade.

Muitos já decretam o rebaixamento do Vasco, mesmo sendo cedo e tendo mais 22 jogos pela frente, agora com um comando técnico diferente. O torcedor do Vasco deve ficar mais esperançoso e acreditando em uma reabilitação no campeonato, a situação é difícil, mas não impossível.

Jornalista, escreve diariamente para o portal CenárioMT, atua nas categorias de Jogos, receitas, astrologia e opinião. Possui experiência em produção textual e, atualmente, dedica-se à redação do CenárioMT produzindo conteúdo de alta qualidade aos nossos leitores.