Brasileirão fecha primeiro turno com média de público superior a 21 mil torcedores presentes

Com presença massiva das torcidas, campeonato pode superar marca histórica este ano

Fonte: CenárioMT com inf. CBF

Brasileirão
Créditos: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

A espera foi longa, mas o torcedor finalmente voltou aos estádios do Brasileirão. No primeiro ano sem restrições pela pandemia de Covid-19, as arquibancadas da Série A estão cada vez mais cheias. A média de público do primeiro turno do Brasileirão superou os 21 mil presentes por jogo e pode ficar ainda mais expressiva.

Com a sequência do Brasileirão e as disputas emocionantes do segundo turno, a média pode ir além. Caso ultrapasse a marca de 22.953 torcedores presentes, a atual edição do Brasileirão Assaí será a de melhor média de público dos últimos 50 anos.

O levantamento do portal Futebol em Números indica o Brasileirão de 1983 como o dono da melhor média do registro histórico (desde 1971). São 22.953 torcedores de média, seguido de perto pelo Brasileirão Assaí de 2019, com 22.601 torcedores. Mas a atual edição não fica muito para trás. Até aqui, são aproximadamente 21.026 torcedores por partida na Série A. Ou seja, a marca é muito alcançável.

Maiores médias do Brasileirão Assaí (por ano)

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1. 1983: 22.953 torcedores

2. 2019: 22.601 torcedores

3. 2022: 21.026 torcedores (até a 19ª rodada)

4. 1982: 20.792 torcedores

5. 1971: 20.360 torcedores

Nas 19 rodadas do primeiro turno, os jogos do Brasileirão Assaí levaram mais de 3,8 milhões de pessoas às arquibancadas. Um dos principais responsáveis pelo número histórico foi o Flamengo, que lidera o ranking de público entre os 20 times. Dono da melhor média do campeonato, o Rubro-negro foi mandante em três dos cinco maiores públicos do Brasileirão, e ainda aparece como visitante no Fla-Flu do primeiro turno. A exceção foi o duelo entre Fluminense e Ceará, que marcou a aposentadoria de Fred, eterno ídolo do Tricolor.

Primeiro turno do Brasileirão Assaí tem presença recorde das torcidas

Despedida de Fred encheu as arquibancadas do Maracanã
Créditos: Mailson Santana/Fluminense

Maiores públicos do Brasileirão Assaí

1. Flamengo 0 x 0 Palmeiras: 69.997 presentes

2. Flamengo 4 x 0 Juventude: 65.382 presentes

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3. Flamengo 1 x 2 Fortaleza: 63.975 presentes

4. Fluminense 2 x 1 Ceará: 63.707 presentes

5. Fluminense 1 x 2 Flamengo: 57.919 presentes

Bom futebol, bom público

Time e torcida costumam caminhar lado a lado no futebol. São causa e consequência, sem ordem particular. Por isso, quanto melhor a fase de um clube, maiores as chances de suas arquibancadas estarem lotadas. Este raciocínio se comprova no ranking das médias de público do Brasileirão Assaí.

Dos sete times que mais levam seus torcedores ao estádio, cinco ocupam o G-6 do Brasileirão: Palmeiras, Corinthians, Fluminense, Atlético-MG e Flamengo. Os “intrusos” são o São Paulo e o Ceará, que já chegaram a figurar nas primeiras posições do campeonato.

Maiores médias do Brasileirão (por clube)

1. Flamengo: 53.484

2. Corinthians: 38.152

3. Palmeiras: 34.541

4. Atlético-MG: 34.417

5. São Paulo: 31.416

6. Ceará: 30.485

7. Fluminense: 27.957

8. Fortaleza: 23.998

9. Botafogo: 22.676

10. Coritiba: 22.269

11. Internacional: 21.591

12. Athletico: 21.073

13. Santos: 11.997

14. Cuiabá: 10.582

15. Avaí: 10.421

16. Goiás: 9.316

17. Atlético-GO: 7.034

18. Red Bull Bragantino: 4.837

19. Juventude: 4.476

20. América-MG: 2.935

Um abraço de saudade no futebol

O Brasileirão de 2022 tem servido como uma carta de amor do torcedor ao futebol. Depois de dois anos enfrentando restrições para ir ao estádio por conta da pandemia de Covid-19, a torcida pôde voltar a preencher livremente as arquibancadas. E o resultado se reflete nos números e nas lindas festas Brasil afora.

Disposto a matar a saudade que só aumentou nas últimas temporadas, o torcedor tem feito a diferença. E pode fazer ainda mais! O desafio está lançado: no segundo turno, a missão é encher ainda mais os estádios e fazer deste Brasileirão o de maior público da história. Paixão não vai faltar, nem emoção dentro e fora de campo.