Reembolso do INSS já está disponível: saiba como solicitar sem sair de casa

Fonte: CenárioMT

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Juros para consignados de servidores de Cuiabá serão de até 2,9% ao mês – Foto: Canva

Começa nesta quinta-feira (24) a liberação dos primeiros pagamentos destinados a beneficiários que sofreram descontos indevidos em seus proventos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). O reembolso será creditado automaticamente na conta onde o benefício é normalmente recebido, mas é necessário aderir ao acordo validado pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Solicitação é simples e sem necessidade de processo judicial

Para garantir a devolução, não é preciso ingressar na Justiça. A adesão ao acordo pode ser feita de forma gratuita pelo aplicativo Meu INSS ou presencialmente em qualquer unidade dos Correios. O prazo vai até 14 de novembro, com possibilidade de prorrogação.

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Essa restituição foi viabilizada por uma Medida Provisória publicada recentemente no Diário Oficial da União, que autorizou um crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões. Os descontos contestados foram realizados por entidades entre março de 2020 e março de 2025.

Mais de 700 mil adesões já confirmadas

Até o último domingo (20), mais de 714 mil aposentados e pensionistas já haviam formalizado a solicitação, representando 36% do total estimado de 1,9 milhão de beneficiários com direito ao reembolso. A campanha segue ativa e o governo reforça que ainda é possível contestar até novembro.

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Crédito direto e sem intermediários

O Ministério da Previdência Social reforça que os valores serão depositados diretamente na conta dos beneficiários. No entanto, a adesão é obrigatória. Quem preferir pode comparecer a uma agência dos Correios ou acessar o aplicativo Meu INSS para finalizar o processo.

Segundo o governo, os valores estão sendo antecipados com recursos públicos, mas os responsáveis pelos descontos indevidos serão acionados judicialmente para reembolso ao Tesouro Nacional.

Reembolso tem respaldo do STF

O acordo foi homologado pelo STF após articulação entre diversos órgãos, incluindo o Ministério da Previdência Social, o próprio INSS, a AGU (Advocacia-Geral da União), a DPU (Defensoria Pública da União), o MPF (Ministério Público Federal) e o CFOAB (Conselho Federal da OAB).

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