O mercado financeiro revisou para baixo a previsão da inflação em 2025, agora estimada em 4,46%, dentro do intervalo da meta definida pelo Banco Central (BC).
O índice oficial de preços ao consumidor (IPCA) teve em outubro a menor variação para o mês em quase 30 anos, 0,09%, impulsionada pela redução na conta de luz. Com isso, a inflação acumulada em 12 meses caiu para 4,68%, abaixo de 5% pela primeira vez em oito meses.
A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, estabelecendo um teto de 4,5%.
As projeções para os próximos anos indicam inflação de 4,2% em 2026, 3,8% em 2027 e 3,5% em 2028.
Juros básicos
O Banco Central mantém a taxa Selic em 15% ao ano para controlar a inflação, com possibilidade de elevação caso considere necessário. A expectativa do mercado é de que a Selic se mantenha nesse patamar até o final de 2025, caindo gradualmente nos anos seguintes: 12,25% em 2026, 10,5% em 2027 e 10% em 2028.
Taxas mais altas encarecem o crédito e incentivam a poupança, enquanto a redução da Selic tende a estimular consumo e produção.
PIB e câmbio
A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 segue em 2,16%. Para 2026, a expectativa é de 1,78%, subindo para 1,88% em 2027 e 2% em 2028. O crescimento recente tem sido puxado pelos setores de serviços e indústria, com o segundo trimestre de 2025 registrando alta de 0,4%.
O dólar deve encerrar 2025 cotado a R$ 5,40, com previsão de R$ 5,50 para o fim de 2026.
















