O dólar fechou praticamente estável ante o real nesta sexta-feira (3), refletindo a combinação de expectativa por novos cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed) e a preocupação crescente com a paralisação parcial do governo norte-americano. A falta de divulgação de dados econômicos nos Estados Unidos, causada pelo impasse orçamentário, começa a gerar ruídos no mercado global.
A moeda norte-americana à vista encerrou o pregão em queda de 0,10%, cotada a R$ 5,3345 na venda, após oscilar até R$ 5,3614 na máxima intradia. Na semana, o dólar acumulou desvalorização de 0,08%.
Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira (B3), fechou em leve alta de 0,17%, aos 144.200,65 pontos. Apesar do avanço desta sexta, o índice terminou a semana com queda acumulada de 0,86%.
Destaques do pregão
Entre os papéis que sustentaram o Ibovespa estiveram Embraer, impulsionada pela divulgação dos números de entregas do terceiro trimestre, e WEG, que anunciou planos para iniciar a comercialização de recarregadores de bateria para veículos elétricos produzidos na Europa a partir do próximo ano.
Na véspera, quinta-feira (2), o dólar havia fechado em alta de 0,23%, a R$ 5,3400.
Expectativas dos investidores
O mercado segue atento às próximas decisões do Fed. A sinalização de cortes adicionais nos juros tende a aliviar parte da pressão sobre economias emergentes como o Brasil, favorecendo a entrada de capital estrangeiro. No entanto, a paralisação parcial do governo norte-americano gera preocupação adicional, já que pode atrasar indicadores fundamentais para balizar projeções e estratégias dos agentes financeiros.
Resumo da semana
- Dólar: queda de 0,08%
- Ibovespa: baixa de 0,86%
- Foco dos investidores: política monetária do Fed e crise orçamentária nos EUA