O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional deu início nesta segunda-feira (11) ao mapeamento aéreo das regiões do Rio Grande do Sul mais impactadas pelas chuvas que atingiram o estado entre abril e maio de 2024 e no início deste ano. Três aeronaves, equipadas com tecnologia avançada, sobrevoam áreas em situação de emergência ou calamidade, além de municípios vizinhos e localidades próximas a lagos e lagoas.
O contrato, firmado por R$ 45,9 milhões com o Consórcio Hidro Sul, prevê o levantamento de cerca de 167 mil km² em imagens e dados de alta resolução. As informações servirão para atualizar mapas topográficos e subsidiar estudos ambientais, pesquisas hídricas e planos de prevenção de riscos. O prazo para a conclusão do trabalho é de até 18 meses.
Segundo a pasta, a iniciativa integra um conjunto de ações estruturantes voltadas à mitigação dos impactos das enchentes que resultaram em mais de cem mortes e elevados prejuízos. “Esses levantamentos permitirão desenvolver intervenções para reduzir os impactos das inundações e orientar a reconstrução”, destacou o diretor do Departamento de Projetos Estratégicos, Bruno Cravo.
O mapeamento abrangerá centenas de municípios, incluindo Porto Alegre, Canoas, Pelotas, Caxias do Sul, Santa Maria e Novo Hamburgo, entre outros, cobrindo áreas estratégicas para o planejamento da reconstrução e fortalecimento da resiliência regional.