Na Serra do Vulcão, em Nova Iguaçu (RJ), um mutirão ambiental mobilizou sociedade civil, setor privado, povos indígenas e jovens em prol da regeneração do Parque Natural Municipal de Gericinó-Mendanha. A iniciativa integra o projeto Mutirão COP30 e busca mostrar que a ação climática começa nos territórios.
No sábado (16), foram plantadas dezenas de mudas nativas da Mata Atlântica e instaladas sinalizações em trilhas ambientais, atividades apoiadas pelo Programa Jovem Campeão Climático (PYCC). Para Marcele Oliveira, representante da juventude na COP30, a ação une prática ambiental e educação climática.
A região, rica em biodiversidade, enfrenta pressão da urbanização e recorrentes incêndios. “Identificar problemas como queimadas e responder com reflorestamento é um exemplo de solução coletiva”, afirmou Alice Amorim, diretora de Programas da Presidência da COP30.
Desde 2018, o movimento #ElesQueimamNósPlantamos já semeou mais de 7 mil mudas nativas na área, reforçando o compromisso das periferias com a preservação. Segundo Lennon Medeiros, da Visão Coop, o objetivo é transformar a Serra do Vulcão em referência viva de ação climática a ser levada para os debates da COP30.
O Mutirão COP30 faz parte do Mutirão Global, plataforma que reunirá metodologias e resultados de diferentes territórios para apresentar experiências de comunidades urbanas brasileiras a líderes mundiais.