Os empréstimos consignados voltaram ao centro das atenções após o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) firmar um acordo inédito com o Banco BMG para devolver cobranças indevidas feitas a beneficiários.
O termo de compromisso prevê a restituição de cerca de R$ 7 milhões a mais de 100 mil segurados afetados.
De acordo com o INSS, o valor será abatido automaticamente na próxima fatura do cartão dos clientes. O órgão também informou que outras instituições financeiras estão sendo contatadas para firmar acordos semelhantes, reforçando a fiscalização sobre operações de crédito destinadas a aposentados e pensionistas.
Banco BMG faz ajustes nas regras de empréstimos consignados

O acordo entre o INSS e o Banco BMG traz novas regras para a contratação de empréstimos consignados. A partir de agora, o consentimento do contratante deverá ser registrado por videochamada gravada, garantindo mais segurança e transparência no processo.
O banco também se comprometeu a não compartilhar dados pessoais com terceiros sem autorização expressa do titular e a encerrar a prática de venda casada de seguros junto aos empréstimos. A medida visa proteger o consumidor e evitar abusos no momento da contratação.
INSS suspende contratos com bancos por irregularidades em empréstimos consignados

As reclamações sobre empréstimos consignados têm levado o INSS a agir com rigor. O instituto suspendeu contratos com quatro instituições financeiras — Banco Inter, Facta Financeira, Cobuccio Sociedade de Crédito e Paraná Banco — impedindo-as temporariamente de oferecer novos créditos a aposentados e pensionistas.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da União e tem caráter cautelar, até a conclusão das investigações sobre possíveis irregularidades. Antes disso, o Banco Master e outras oito instituições já haviam sido suspensas em medidas semelhantes.
Medidas buscam proteger aposentados e garantir segurança nos empréstimos consignados
O INSS reforça que as ações têm como objetivo proteger aposentados e pensionistas contra práticas abusivas em empréstimos consignados. As medidas também buscam garantir mais transparência, segurança e respeito aos beneficiários.
Bancos e financeiras afetados afirmaram manter diálogo com o Instituto e reafirmaram o compromisso com as normas do setor, a ética nas operações e a confiança dos clientes.


















