Fintechs terão de repassar dados à Receita: veja o que muda para você

O cidadão que usa conta digital para receber salário, pagar boletos, fazer Pix ou transferências comuns não será afetado.

Fonte: CENÁRIOMT

Fintechs terão de repassar dados à Receita: veja o que muda para você
Fintechs terão de repassar dados à Receita: veja o que muda para você Foto: Canva

As Fintechs, conhecidas como bancos digitais e aplicativos de pagamento, passam a seguir as mesmas regras dos bancos tradicionais quando o assunto é fiscalização pela Receita Federal.

Isso significa que, a partir de agora, essas empresas devem repassar informações sobre movimentações financeiras dos clientes, inclusive de forma retroativa a janeiro de 2025.

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A medida gera dúvidas em muitos brasileiros, especialmente sobre o Pix, mas especialistas e a própria Receita garantem: não há criação de novo imposto nem cobrança sobre transferências do dia a dia.

O que muda na prática em relação às Fintechs

O que muda na prática em relação às Fintechs

O cidadão que usa conta digital para receber salário, pagar boletos, fazer Pix ou transferências comuns não será afetado.

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A Receita vai monitorar apenas movimentações atípicas ou de alto valor, que possam indicar fraudes, lavagem de dinheiro ou ocultação de patrimônio.

Por que a mudança foi feita

De acordo com a Receita, criminosos vinham usando fintechs para movimentar grandes quantias sem fiscalização, aproveitando uma brecha regulatória. A atualização das regras busca dar mais segurança ao sistema financeiro e reduzir riscos para o consumidor.

Como o cidadão deve agir

Para evitar problemas, é importante:

  • Manter os dados atualizados no aplicativo ou banco digital;
  • Guardar comprovantes de transferências e depósitos;
  • Acompanhar o extrato com frequência;
  • Caso receba aviso da Receita, acessar o portal e, se necessário, corrigir informações da declaração.

A Receita reforça que a medida não tem como alvo o uso cotidiano de contas digitais. O foco está em transações suspeitas, ligadas a fraudes ou atividades criminosas.

Para o consumidor, a principal consequência é ter mais proteção contra o uso indevido de fintechs por organizações que tentam burlar a lei.

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Graduada na Faculdade La Salle na cidade de Lucas do Rio Verde - MT, estagiou na Secretaria de Educação do município na área de ensino. Atualmente, exerce a função de repórter e redatora no portal CenárioMT, editoria Mundo, Mato Grosso e Cidadania.