Na manhã deste domingo (7), a Praça da República, em São Paulo, foi palco de um grande ato organizado por movimentos sociais e centrais sindicais. A mobilização reuniu milhares de pessoas e se estendeu também a ruas próximas, com bandeiras e faixas em defesa da soberania e de pautas ligadas aos trabalhadores.
Entre as reivindicações estavam o fim da escala 6×1, a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação progressiva sobre os mais ricos. Os manifestantes também se posicionaram contra propostas de anistia e contra intervenções externas, como as políticas do governo Donald Trump.
Discursos destacaram a resistência dos movimentos populares ao longo da história, mencionando o julgamento de Jair Bolsonaro e de envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro. Lideranças como Gilmar Mauro, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e o deputado estadual Antônio Donato (PT) reforçaram a defesa da democracia e a rejeição à anistia.
O dirigente da Força Sindical, Miguel Torres, criticou a interferência estrangeira e alertou para riscos de impunidade. Já Ricardo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, afirmou que não há democracia sem soberania e que aprovar uma anistia representaria um retrocesso.
A mobilização contou com a participação de representantes de partidos de esquerda, veteranos militantes e novos integrantes, como Malvina Joana de Lima, pedagoga de 72 anos, que relembrou sua militância de décadas. Outras vozes, como a de Maria das Graças, auxiliar de enfermagem aposentada, reforçaram a importância de ocupar as ruas no Dia da Independência.
Os ministros Luiz Marinho, do Trabalho, e Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, estiveram presentes em nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que acompanhou os desfiles em Brasília.
 
     
     
     
     
     
							













 

