O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, manifestou apoio às ações da polícia estadual que resultaram em 68 mortos e mais de 800 presos na operação Contenção, nos Complexos da Penha e do Alemão, desde a manhã desta terça-feira (28).
Em pronunciamento nas redes sociais, Paes afirmou: “O Rio de Janeiro não pode ficar refém de grupos criminosos que espalham medo pelas ruas”. Ele destacou que acompanha a operação desde o início da tarde e reforçou que o poder público deve ser implacável contra organizações criminosas que ameaçam a população e os trabalhadores.
O prefeito também garantiu o funcionamento normal dos serviços municipais até o final do dia, incluindo o BRT, e pediu que órgãos municipais prestassem apoio à população quando necessário.
No entanto, a decisão de manter os serviços abertos gerou críticas. Usuários questionaram o risco aos trabalhadores e a dificuldade de deslocamento, como no caso de ônibus parados e ruas bloqueadas em diversos bairros. Um posto de saúde no Alemão encerrou atividades às 14h, contrariando a determinação da prefeitura.
Na zona norte, bairros como Tijuca registraram fechamento do comércio e trânsito interrompido, com vídeos mostrando ruas desertas e ônibus parados. A Estrada do Itararé, no Complexo do Alemão, também apresentou comércio fechado, deixando a região deserta.
Comunidades relataram ainda dificuldades de deslocamento em Cidade de Deus, com ônibus atravessados, linhas suspensas e pessoas presas nas escolas, mostrando o impacto direto da operação sobre trabalhadores e moradores locais.















