Polícia Federal desmantela laboratório de drogas sintéticas no Rio

Operação conjunta entre Brasil e EUA resulta na prisão de uma mulher e na apreensão de metanfetamina na zona norte do Rio de Janeiro.

Fonte: CenárioMT

Brasília (DF), 31/08/2023 - Movimentação no prédio sede da Polícia Federal, que ouve Bolsonaro e mais sete envolvidos no caso da venda de joias. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Uma operação da Polícia Federal (PF), em cooperação com autoridades dos Estados Unidos, desmantelou um laboratório de produção de drogas sintéticas na Ilha do Governador, zona norte do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (6). A ação, batizada de Operação Conexão Puebla-Rio, visa combater o tráfico internacional de entorpecentes.

Durante o cumprimento de mandado judicial na residência de um casal, os agentes encontraram um laboratório em pleno funcionamento. Uma mulher foi presa em flagrante, enquanto o homem, também investigado, não foi localizado e é considerado foragido.

No local, os policiais apreenderam metanfetamina em estado cristalizado e líquido, além de equipamentos e insumos químicos utilizados na fabricação da droga. Após perícia técnica, o material foi recolhido e a mulher foi encaminhada à Superintendência da PF no Rio.

A operação contou com o apoio da Agência de Investigações de Segurança Interna (HSI), dos Estados Unidos, e do Oficialato de Ligação da PF em Miami.

Segundo o Relatório Mundial sobre Drogas 2024, publicado pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), o avanço de opioides sintéticos e a crescente demanda global têm agravado os impactos do tráfico e consumo de entorpecentes. A diretora-executiva da entidade, Ghada Waly, destacou que o problema amplia desigualdades e causa sérios danos à saúde pública, à segurança e ao meio ambiente.

Mais de 292 milhões de pessoas utilizaram drogas em 2022, um crescimento de 20% na comparação com a década anterior. A cannabis permanece como a substância mais consumida no mundo, com cerca de 228 milhões de usuários, seguida por opioides, anfetaminas, cocaína e ecstasy.