Mais de 600 agentes territoriais de cultura participam em Brasília do Encontro do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), que ocorre de domingo (16) a quarta-feira (19).
A programação reúne representantes selecionados por Institutos Federais de 23 estados e do Distrito Federal, além de gestores públicos, membros da sociedade civil e servidores do Ministério da Cultura.
De acordo com o MinC, o encontro busca promover a troca de experiências, avaliar o alcance do programa e planejar ações voltadas à ampliação do acesso às políticas públicas de cultura.
Em mensagem divulgada à imprensa, a ministra Margareth Menezes destacou que o evento reúne quem atua diretamente na implementação das políticas culturais em todo o país.
Durante as oficinas, a representante LGBTQIA+ Ruth Venceremos ressaltou a relevância da diversidade cultural no debate, afirmando que discutir cultura implica abordar temas estruturantes, como democracia e participação social.
Criado em setembro de 2023 pela Portaria MinC nº 64, o PNCC tem como princípios a promoção da diversidade cultural, étnico-racial e regional, além do fortalecimento das identidades e da educação popular como base das políticas socioculturais.
O programa funciona a partir dos Comitês de Cultura e dos Agentes Territoriais de Cultura, presentes em 23 estados e no Distrito Federal, estruturando redes para incentivar iniciativas regionais e ampliar o diálogo com o poder público.
Ao todo, são esperados 601 agentes: 203 do Sudeste, 175 do Nordeste, 103 do Sul, 64 do Norte e 56 do Centro-Oeste.
Comunicadores
No sábado (15), Brasília também sediou o Encontro de Comunicadores Populares, realizado em parceria com o Laboratório Digital da Universidade Federal do Paraná.
A iniciativa reforça a Rede Nacional de Comunicadores Populares, dedicada a fortalecer a comunicação comunitária e ampliar a visibilidade das ações culturais nos territórios.
O secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares, destacou que o desafio central é transformar investimentos em histórias que expressem impacto real na vida das comunidades.
Já a chefe da Ascom do ministério, Gabriella Gualberto, lembrou que o conhecimento territorial é único e essencial para garantir que as políticas culturais alcancem a diversidade do país.

















