Alckmin se reúne com big techs para debater tarifaço de Trump

Encontro no Palácio do Planalto abordou as possíveis consequências da tarifa de 50% sobre produtos brasileiros nos EUA.

Fonte: CenárioMT

Brasília (DF) 17/03/2025 - Vice-presidente da República Geraldo Alckmin durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto onde fala sobre o desempenho do setor de eletroeletrônicos com Associação Na
Alckmin se reúne com big techs para debater tarifaço de Trump - Foto: Cadu Gomes/VPR

O presidente em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, reuniu-se nesta segunda-feira (21) com representantes de grandes empresas de tecnologia para discutir o tarifaço que os Estados Unidos, sob o governo de Donald Trump, pretendem aplicar às importações brasileiras. O encontro foi incluído de última hora na agenda e aconteceu no Palácio do Planalto.

A reunião foi promovida pela comissão interministerial coordenada por Alckmin, que vem dialogando com setores afetados pela possível tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, prevista para entrar em vigor em 1º de agosto. Após o encontro, Alckmin não concedeu declarações à imprensa.

Estiveram presentes representantes de empresas como Visa, Apple, Meta, Google e Expedia, além de integrantes da Câmara Brasileira da Economia Digital. Também participaram representantes dos Ministérios das Relações Exteriores, da Fazenda e da Vice-Presidência, todos membros do comitê interministerial.

Os executivos presentes foram:

  • Nuno Lopes Alves, diretor-geral da Visa;
  • Gustavo Lage Noman, vice-presidente de Assuntos Governamentais da Visa;
  • Márcia Miya, gerente de assuntos governamentais da Apple;
  • Gustavo Dias, responsável jurídico e institucional da Expedia na América Latina;
  • Yana Dumaresq, diretora de políticas públicas da Meta;
  • Daniel Arbix, diretor jurídico do Google;
  • Igor Luna, consultor jurídico da Câmara Brasileira da Economia Digital.

A medida tarifária foi motivada por uma investigação norte-americana sobre práticas comerciais brasileiras, citando supostos casos de corrupção, desmatamento, barreiras às big techs e o uso do Pix, apontado como fator prejudicial às empresas financeiras dos EUA.