O debate sobre violencia de gênero ganhou destaque na Assembleia Legislativa de Mato Grosso após um servidor comissionado da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis ser exonerado por falas consideradas ofensivas e sexistas contra a deputada estadual Janaina Riva (MDB) e outras mulheres da cidade.
O que ocorreu
Mensagens compartilhadas em grupos de WhatsApp apontaram que o servidor proferiu comentários depreciativos, com teor sexual, gerando repúdio entre moradores e autoridades. Após o caso ganhar repercussão, a deputada registrou boletim de ocorrência e a gestão municipal confirmou o desligamento do funcionário.
Reação na Assembleia
O deputado Thiago Silva (MDB) classificou o episódio como grave e reforçou a necessidade de medidas firmes para coibir novas ocorrências. Ele destacou que ataques dessa natureza violam direitos e expõem mulheres a situações constrangedoras e de risco.
Segundo o parlamentar, a situação reflete um comportamento recorrente na cidade e demanda atenção contínua das autoridades competentes.
Vozes das mulheres
Moradoras afirmaram que ofensas semelhantes têm se tornado frequentes em ambientes virtuais, especialmente por parte de servidores públicos. Elas relataram que os ataques atingem a honra e buscam desqualificar a atuação e a imagem de mulheres em espaços sociais e políticos.
Uma das vítimas relatou que episódios desse tipo são usados para intimidar e silenciar, reforçando desigualdades de gênero já existentes.
Contexto anterior
Em decisão judicial do ano anterior, um ex-servidor municipal já havia sido condenado a remover conteúdos considerados ofensivos e falsos durante o período eleitoral, reforçando que disputas políticas no município também têm desencadeado práticas de desinformação e ataques pessoais.
Por que importa
- A violencia de gênero no debate público segue como desafio institucional.
- Mulheres em posições de liderança continuam sendo alvo de ataques virtuais.
- Casos reincidentes sugerem necessidade de políticas permanentes de prevenção.
O combate à violencia de gênero exige vigilância, responsabilização e apoio às vítimas.
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