A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) marcou para o dia 11 de novembro, às 14h, uma audiência pública que discutirá a possível estadualização do Hospital de Câncer de Mato Grosso (HCan). O debate ocorrerá no auditório Milton Figueiredo, reunindo autoridades da saúde, órgãos de controle e representantes da instituição.
O pedido foi apresentado pelo deputado estadual Dr. João (MDB) e aprovado em votação única na 70ª Sessão Ordinária da ALMT. O parlamentar destacou que o objetivo do encontro é buscar soluções efetivas para garantir o funcionamento integral do hospital, que enfrenta dificuldades estruturais e financeiras.
Desafios e proposta de estadualização
Dr. João, que integra a Comissão de Saúde da ALMT, ressaltou que, mesmo com o aumento dos repasses estaduais, o HCan continua sobrecarregado e sofre com falta de insumos e equipamentos quebrados. Segundo ele, a estadualização do hospital pode representar um caminho para estabilizar a gestão e assegurar um atendimento contínuo e digno aos pacientes oncológicos.
Entre os convidados estão o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo; o presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM), Diogo Leite Sampaio; o presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Marco Antônio Norberto Felipe; e o presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo, além da direção do hospital.
Compromisso com a transparência
O deputado lembrou que já havia cobrado providências da Secretaria de Saúde, apontando a necessidade de ampliar o pronto atendimento, modernizar os serviços e garantir repasses regulares. Ele classificou como “desumana” a situação de pacientes que dependem de doações para adquirir materiais básicos ou precisam viajar longas distâncias por falta de equipamentos.
“Nosso compromisso é com a vida e com o direito à saúde. Vamos ouvir, propor e agir para que o Hospital de Câncer volte a atender os mato-grossenses com dignidade, qualidade e eficiência”, afirmou o parlamentar.
A audiência pública será transmitida ao vivo pelos canais da TV e Rádio Assembleia, permitindo a participação da sociedade civil, profissionais de saúde e autoridades.
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