Ponto de manifestação na BR 163 que foi desobstruído nesta terça-feira (22) seguirá monitorado por forças de segurança

Comitê de crise no Estado deu apoio à Polícia Rodoviária para a desobstrução de vários trechos da rodovia federal que estavam desbloqueados

Fonte: CenárioMT

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Operação na BR-163 - Foto por: Secom-MT

O trecho da BR 163 que estava bloqueado por manifestantes em Lucas do Rio Verde até esta terça-feira (22) seguirá monitorado por forças de segurança. A informação é do comandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, sediado no município, tenente coronel Paulo Secchi.

Ontem de manhã, mais de 70 integrantes de forças de segurança estiveram no trecho, na altura do km 691, para garantir, não apenas a desobstrução da pista, como também a desmontagem do acampamento.

Secchi disse que a ação envolveu Polícia Militar, tropa de choque, Força Tática, Cavalaria, Polícia Federal, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Corpo de Bombeiros. “Foi uma operação programada e bem planejada”, avaliou o oficial militar.

Os registros de vandalismo na base da Rota do Oeste, na divisa entre Nova Mutum e Lucas do Rio Verde, e o incêndio de veículos de carga na região de Sinop, tornaram a situação preocupante, motivando os desbloqueios em rodovias do Estado.

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“Vamos cumprir essa decisão judicial e agora a manutenção da BR 163 aberta. Será monitorada pela Polícia Militar e Polícia Rodoviária Federal e também pela Polícia Federal que estará na cidade nos próximos dias”, reforçou.

O comandante do 13º BPM reforçou que a corporação respeita as manifestações, mas entende que os atos não podem restringir o direito de ir e vir da população. Secchi observou ainda que já havia um clima de estresse entre as pessoas que estavam na rodovia e pessoas em viagem. “Já estava no ponto de criar um grande conflito, porque são muitos dias, a BR bloqueada, liberava. Creio que nesse momento a melhor situação foi essa, de liberar a BR 163 e a vida seguir normal”, declarou. “Quanto às manifestações, é democracia, podem ser feitas, mas até que não firam os direitos das outras pessoas”.